COMUNICAÇÃO

Curso de Mediação Comunitária propõe diálogo entre as comunidades

21/07/2017 16:31 | Por Elaine Lima (estagiária)
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A etapa teórica será realizada toda quinta-feira à tarde, em um encontro com duração de 4hs, na ESDEP

 

Você consegue dividir experiências da sua vida facilmente? É capaz de ouvir o outro? Foram com essas perguntas e compartilhando histórias de vida que nesta quinta-feira, 20, se iniciou a 2ª turma do Curso de Defensoras Populares no auditório da Escola Superior da Defensoria Pública – ESDEP. Nesta etapa, o objetivo é formar Mediadores e Mediadoras de Conflitos visando potencializar a contribuição de cada um na sociedade.

 

O curso ministrado pela professora Ana Paula Bonfim contou com a presença de 40 alunos entre homens e mulheres. A etapa teórica será realizada toda quinta-feira à tarde, em um encontro com duração de 4hs, que começou ontem e com término previsto para o dia 17 de agosto.

 

A professora Ana Paula Bonfim propôs que cada participante conhecesse mais algum colega da turma, proporcionando trocas de experiências entre cada um ali presente. Durante a dinâmica assuntos como: direito a terra, violência doméstica e sexual, feminismo e racismo foram expostos pelos futuros mediadores.

 

“A mediação comunitária nasce através do diálogo, e pode ser impulsionada através da afinidade entre as pessoas. São muitas pessoas que não sabem se defender por isso é necessário o empoderamento”, explicou Ana Paula. As relações na própria comunidade para entender como o conflito nasce e a forma de solucioná-lo através da comunicação interpessoal também foram um dos pontos destacados.

 

Defensoras Populares

 

De acordo com a administradora Nilda Araújo, voltar para o curso de defensoras populares é muito satisfatório porque ela poderá atuar em outras áreas. Nilda que já é uma defensora popular se formou na turma anterior e atua na área de violência doméstica e familiar.

Já para Silvia Teles, ex-estagiária da Defensoria e analista de gênero e diversidade, o curso de mediação de conflitos é importante para capacitar as pessoas e fazer com que elas façam a diferença na comunidade. Silvia também foi uma das idealizadoras do projeto defensoras populares.