COMUNICAÇÃO

Rede de Atenção a Mulheres em Situação de Violência se reúne na Defensoria

20/10/2011 21:37 | Por

Se reuniu, na tarde de ontem (19), na sede da Defensoria Pública, na Pituba, o grupo de trabalho da Rede de Atenção à Mulheres em Situação de Violência. Segundo a defensora pública Cristina Ulm, o objetivo do grupo, que se reúne mensalmente, é contribuir para uma articulação dos serviços da Rede e estimular a melhoria da qualidade de atenção às mulheres que sofrem agressão, seja ela física ou psicológica. A pauta da 10ª edição do encontro foi o planejamento de ações para os "16 dias de ativismo pelo fim da violência contra mulheres", período entre 25 de novembro e 10 de dezembro quando as ações dos movimentos das mulheres por todo o Brasil são intensificadas.

"Esse é um espaço onde os serviços podem ser discutidos, o que facilita a aproximação conceitual, de procedimentos e estabelecimento de formas de encaminhamento para essa mulher", explica Maria Eunice, integrante da Rede. Para a defensora pública Cristina Ulm "as reuniões permitem que a Defensoria reconheça as dificuldades encontradas pelas mulheres em situação de violência para que se planejem as ações e iniciativa que devem ser tomadas, além de fortalecer as que já são realizadas".

Na Bahia, por conta do dia da Consciência Negra, as atividades começarão no próximo dia 20 de novembro. "Planejamos iniciar atividades em seis distritos sanitários cujos formatos ainda vão ser discutidos", afirma Eunice que ainda salienta a necessidade de intensificar a divulgação do trabalho para mobilizar e conscientizar a sociedade sobre a violência contra a mulher. Ainda de acordo com ela, uma audiência pública também foi agendada para o dia 25 de novembro, iniciativa do Centro de Referência Loreta Valdares, que o grupo está apoiando.

Além do Nudem, o encontro contou com a participação de representantes da Coordenadoria da Mulher do Tribunal de Justiça, do Grupo de Atuação Especial em Defesa da Mulher do Ministério Público, da Secretaria de Saúde e de representantes da sociedade civil. "Todos que participam podem contribuir, seja com ideias, com divulgação dos serviços", finaliza a defensora Cristina.