COMUNICAÇÃO

CARNAVAL 2017 – Defensoria garante atendimento cardiológico de urgência a paciente idosa

28/02/2017 14:48 | Por

Em seis horas, a Defensoria teve medida deferida pelo Judiciário e cumprida pela Central de Regulação

 

Dona Delinda Tedgue de Almeida, 94 anos, estava internada na UPA de Brotas e precisava ser transferida para um hospital com suporte em clínica médica, devido à necessidade de assistência em cardiologia com urgência. Seu filho, Emanoel Tedgue de Almeida, procurou o Plantão do Carnaval da Defensoria Pública do Estado da Bahia para buscar orientação e pedir apoio. Compreendendo a urgência da ação de Obrigação de Fazer, impetrada pelos defensores públicos Guiomar Fauaze e Ricardo Carillo Sá às 10h24, a juíza plantonista Lizianni de Cerqueira Monteiro concedeu antecipação de tutela, determinando prazo de 24 horas para atendimento pela Central de Regulação. Após articulação da equipe da Defensoria, a transferência de dona Delinda foi efetivada, às 16h40, para o Hospital Evangélico, hospital privado.

O sucesso de mais uma ação foi comemorado pela equipe da Defensoria Pública. “Ficamos muito felizes quando conseguimos ajudar cidadãos em situação de vulnerabilidade e o apoio do Judiciário e da Central de regulação tem sido muito importante”, ressaltou a defensora pública Guiomar Fauaze. A atuação dos servidores Ana Maria Bispo e Rafael Luis Araújo dos Santos como articuladores junto à Central de Regulação também foi destacada pela defensora pública.

O caso de dona Delinda é mais um na área de saúde durante o Plantão do Carnaval, evidenciando a importância da atuação na área não penal da Defensoria Pública neste período. Para o coordenador do plantão não penal da tarde desta terça-feira, defensor público Gil Braga, a Defensoria vem se fortalecendo nesta área através da sua capacidade de articulação e diálogo: “Muitos casos resolvemos extrajudicialmente, o que é bom para todas as instituições envolvidas e, principalmente para o paciente e sua família, que precisa de uma solução rápida”.

Ricardo Carillo Sá, que também acompanhou o caso de dona Delinda, avalia que a resolução rápida da demanda mostra como é fundamental a interação das instituições do sistema de Justiça com o Sistema de Saúde: “Todos somos parte de uma grande engrenagem. Quando um não funciona, colocamos em risco a vida de alguém”.

ENTENDA O CASO

Na segunda-feira, 27, o filho de dona Delinda Tedgue de Almeida procurou o Plantão do Carnaval da Defensoria. Emanoel Tedgue de Almeida queria orientação e apoio para transferência da sua mãe da UPA de Brotas para um hospital onde pudesse ser atendida por um cardiologista com urgência. As defensoras públicas Guiomar Fauaze e Bianca Bárbara Malandra Carneiro identificaram que o relatório médico não evidenciava a urgência do pedido e encaminharam ofício a UPA para que o laudo fosse atualizado. Nesta terça-feira, 28, a ação de Obrigação de Fazer foi protocolada no Plantão do Judiciário. Logo no início da tarde a decisão foi dada pela juíza plantonista e antes das 17 horas foi efetivada pela Central de Regulação.

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