COMUNICAÇÃO

Defensoria Pública participa de Mutirão Social em Águas Claras

21/11/2015 20:46 | Por Luciana Costa DRT 4091/BA (Texto e foto)
A iniciativa levou serviços de utilidade pública aos moradores da comunidade

Com a temática Consciência Negra – Década Internacional Afrodescendente, o Governo do Estado realizou neste sábado, 21, no Colégio Estadual Renan Baleeiro, no bairro de Águas Claras, o Mutirão Social do Programa Pacto pela Vida. A iniciativa, que levou serviços de utilidade pública aos moradores da comunidade, teve a participação da Defensoria Pública da Bahia, de secretarias do Estado, entre outros órgãos da administração pública.

"Sou a favor da participação da Defensoria em eventos como o Mutirão Social porque temos que ir onde está o seu público alvo. Primeiro, muitos ainda não entendem o que a Instituição representa, outros não tem dinheiro sequer para o deslocamento até as sedes, além do estereótipo que o órgão é de difícil acesso e não há celeridade na resolução dos problemas", disse a defensora pública de Direitos Humanos, Walmary Pimentel.

A autônoma Aline José Teixeira buscou os serviços da DPE/BA para retificar o sobrenome no RG. "Erraram no meu registro, como o nome do meu pai é composto, Edvaldo José Teixeira, incluíram o José como se fosse um sobrenome. Isso me traz uma série de constrangimentos e além do mais eu quero ter também o sobrenome da minha mãe", explicou.

A diarista Marizete de Jesus, 42 anos, aproveitou o sábado de folga e procurou o mutirão. No posto montado pela Defensoria Pública na unidade de ensino, ela foi em busca de orientação jurídica. "Vim pegar informações sobre pensão alimentícia. Estou com este problema há muito tempo e hoje eu vim aqui resolver. Estou saindo daqui bem satisfeita", destacou.

O secretário de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social, Geraldo Reis, exaltou a importância do evento: "O mais importante do Mutirão Social além da oferta de serviços é a interação do Poder Executivo com a comunidade. É uma semente da forte conexão que queremos estabelecer com a sociedade para reforçar a corrente do bem".

"Devido ao alto índice de procura pelos serviços e encaminhamentos feitos às diversas Especializadas, fomos a última instituição a deixar o local. Isso comprova o quanto a comunidade necessita da Defensoria Pública e que podemos realizar uma ação específica com a comunidade", concluiu a defensora pública Walmary Pimentel.

CONSCIÊNCIA NEGRA

O evento teve uma programação comemorativa voltada para o Novembro Negro, mês da Consciência Negra. A abertura do evento contou com a apresentação da banda percussiva Band'Erê, composta por crianças e jovens da ação educativa do grupo carnavalesco Ilê Aiyê. Além disso, oficinas de artesanato e turbantes e desfile de moda Afro, destacando a contribuição significativa dos afrodescendentes à construção da cultura e formação da coletividade nacional, foram os destaques do Mutirão Social.