Instituída para consagrar a atuação de defensores públicos que contribuíram para o fortalecimento da instituição, é a primeira vez que honraria é concedida a servidores da DPE

"Pra mim é muito gratificante receber essa homenagem. Quem me conhece sabe a dedicação de amor carinho que tenho por essa instituição, a minha segunda casa", descreveu o auxiliar de serviços gerais Carlos Santos Silva, ao receber a Medalha de Honra ao Mérito, durante a comemoração dos 30 anos da Defensoria Pública do Estado da Bahia, na noite desta quinta-feira, 19, no Fiesta Convention Center.

Instituída para consagrar a atuação de defensores públicos que contribuíram para o fortalecimento da instituição, é a primeira vez que honraria é concedida a servidores da DPE – numa categoria intitulada "Contribuição de União para Servir ao Povo".

Também agraciada pela trajetória de serviços prestados à instituição, a assistente de apoio Lígia Maria Cerqueira disse que tal reconhecimento é inesquecível. "É difícil falar, a emoção é muito grande. Trabalhar na Defensoria nesses 30 anos é de uma alegria sem tamanho. Agradeço a todos que me ajudaram e que ainda me ajudam", resumiu.

Para o defensor público aposentado Hildebrando Araújo, ganhar a medalha coroa uma trajetória de zelo, eficiência e dedicação na defesa dos desfavorecidos. "É um muito emocionante lembrar de tudo o que eu, tantos outros me antecederam e os que ainda permanecem na luta demos à Defensoria Pública."

Com atuação na DPE entre 1984 e 2006, a defensora pública Maria Augusta Dantas Lucas fez coro ao colega: "É um dia muito feliz na minha vida. E eu só tenho uma palavra: agradecer a Defensoria Pública por todos esses anos. Muito obrigado." A defensora aposentada Alina Feitosa, por sua vez, agradeceu aos pares "pela indicação ao recebimento de honrosa medalha". Lotada atualmente na Instância Superior, a defensora Maria Betânia Ribeiro Ferreira manifestou orgulho por pertencer a uma "classe de agentes políticos com o ideal de bem servir a sociedade baiana".

A defensora pública Fabiana Almeida Miranda dedicou a honraria aos movimentos de luta antimanicomial e de População de Rua e à Equipe Multidisciplinar de Atendimento à População de Rua – Equipe Pop Rua, da qual faz farte. "Ter esse reconhecimento nos enche de energia para continuar na luta pelos direitos humanos", definiu. Ouvidora da Defensoria Pública nos biênios 2011-2013 e 2013-2015, a assistente social e professora Tânia Palma ofereceu a medalha à defesa de causas em favor de minorias. "Ter uma casa para defender faz com que a gente exista", disse.

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