COMUNICAÇÃO

Fortalecimento da proteção à criança e adolescente é discutido pelo Grupo de Estudos Acolher

29/09/2016 15:40 | Por Luciana Costa - DRT 4091/BA (texto e fotos)
Este foi o 8º Encontro Temático do Grupo de Estudos Acolher

Discutir a importância e a necessidade do fortalecimento de uma rede eficaz na proteção de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social – mais especificamente em situação de abandono ou de afastamento do convívio familiar. Foi esse o objetivo do 8º Encontro Temático do Grupo de Estudos Acolher que aconteceu nesta quarta-feira, 28, na Escola Superior da Defensoria Pública do Estado da Bahia – ESDEP. Participaram do encontro: Secretarias Municipais, Conselhos Tutelares e dirigentes de instituições de acolhimento institucional.

As relações em contexto de vulnerabilidade social geram crianças, adolescentes e famílias passivas e dependentes, com a autoestima consideravelmente comprometida. De forma circular e quase inevitável este ciclo se instala reforçando-se a condição de miséria, não só no nível material, como no nível afetivo.

O representante da Secretaria Municipal de Promoção Social, Esporte e Combate à Pobreza, Jarbas Gardinelli, falou sobre o Sistema Único de Assistência Social – SUAS que organiza as ações da assistência social em dois tipos de proteção social. A primeira é a Proteção Social Básica, destinada à prevenção de riscos sociais e pessoais, por meio da oferta de programas, projetos, serviços e benefícios a indivíduos e famílias em situação de vulnerabilidade social. A segunda é a Proteção Social Especial, destinada a famílias e indivíduos que já se encontram em situação de risco e que tiveram seus direitos violados por ocorrência de abandono, maus-tratos, abuso sexual, uso de drogas, entre outros aspectos.

A representante da Secretaria Municipal de Educação, Agda Cruz, falou sobre a inclusão de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social na rede de Ensino Municipal. “A escola tem que ser um ambiente acolhedor. São crianças que já tem uma história de vida difícil, portanto o ideal é que seja feita um trabalho conjunto”, disse Agda. “Os encontros mensais são momentos que possibilitam que a Rede se conheça e interaja. Podemos entrar em contato uns com os outros e serve principalmente para a troca de experiências, o que acaba fortalecendo o espaço para um trabalho mais efetivo”, salientou a defensora pública Ana Virgínia Rocha.