A inclusão social de egressos do sistema prisional foi defendida pela Defensoria Pública da Bahia durante audiência pública promovida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB, em Juazeiro. Representando a instituição, o subcoordenador da 5ª Regional, Wesclei Amicés, falou da importância da oferta de empregos a pessoas que saem da prisão como medida eficaz para ressocialização.

O defensor público aproveitou a oportunidade para explicar à sociedade a função da Defensoria Pública, que é uma instituição essencial à justiça por atuar na garantia de direitos do cidadão. "Por isso também estamos aqui na busca de soluções para a promoção da paz na região", destacou Wesclei Amicés.

Para o coordenador da audiência pública Vale do São Francisco em busca da Paz, padre José Filipe, o problema da violência deve ser tratado de forma conjunta por instituições públicas, polícias, escolas, vereadores, prefeitura, igrejas e a própria população.

INTEGRAÇÃO

A superlotação em delegacias, principalmente no interior, é uma preocupação da defensoria porque, além de contribuir para as rebeliões, faz com que policiais civis atuem como guardiões, em detrimento das atividades de investigação. Em reunião no início desse mês com o secretário de Segurança Pública, Maurício Barbosa, o defensor público geral, Clériston Cavalcante de Macêdo, informou que a Defensoria pretende fazer uma força-tarefa para analisar cada caso e tentar acelerar o julgamento junto ao Poder Judiciário. A iniciativa quer contribuir para a paz social proposta pelo Pacto Pela Vida, programa do Governo do Estado ao qual integra como parceira.