/* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:”Tabela normal”; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-priority:99; mso-style-qformat:yes; mso-style-parent:””; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:”Calibri”,”sans-serif”; mso-ascii-font-family:Calibri; mso-ascii-theme-font:minor-latin; mso-fareast-font-family:”Times New Roman”; mso-fareast-theme-font:minor-fareast; mso-hansi-font-family:Calibri; mso-hansi-theme-font:minor-latin; mso-bidi-font-family:”Times New Roman”; mso-bidi-theme-font:minor-bidi;}

Para a menor A.M.S, 11 anos, a manhã do último sábado (27) pode representar a realização de um sonho. Acompanhada pela mãe e pelos supostos tios, a garota compareceu na Unidade de Saúde da Família do Candeal, onde a Defensoria Pública promoveu a 2ª etapa da Ação Cidadã Sou Pai Responsável, na |Feira de Saúde e Cidadania, com realização de exames de DNA gratuitos para as famílias que buscaram regularização de paternidade.

De acordo com a mãe da criança, Fernanda da Silva, a menor sempre quis ter o sobrenome do pai no seu registro civil. “meu companheiro faleceu quando eu estava grávida de seis meses, minha filha nem chegou a conhecer o pai e é muito importante ter o nome dele no registro dela”, afirmou Fernanda.

“Toda vez que ela viajava com os tios, eu tinha que passar por todo um processo burocrático para conseguir a autorização junto ao juizado da infância, além disso, os colegas dela sempre perguntavam na escola”, concluiu Fernanda. Quando questionada sobre a importância do exame, a garota respondeu com um brilho no olhar: “Este dia vai ficar marcado na minha vida. O meu maior sonho é ter garantido o sobrenome de meu pai”. No caso de Fernanda e da sua filha, foi realizado um exame post-mortem, com coleta de material genético da mucosa da criança, da mãe e dos familiares do suposto pai.

Para Daniel Silva (29) , ter o nome do pai na certidão também é um sinal de avanço em sua vida. “Passei muito constrangimento na escola, principalmente. Na verdade até hoje, quando os colegas de trabalho olham minha carteira e só vê o sobrenome de minha mãe, é motivo de chacota”. Dionísio Lima de Sena, suposto pai de Daniel, afirmou que só quer tirar a dúvida e, se confirmada à paternidade, além do reconhecimento civil, o vínculo afetivo ente os dois será ainda maior.

Para as defensoras públicas Camila Canário e Donila Gonzalez, que estiveram presentes na atividade, “o trabalho realizado pela Defensoria com esta ação, é muito mais que simplesmente realizar o exame. A ação tem o objetivo também de conscientizar a importância do pai na formação do cidadão”, declaram. Além da realização de exames de DNA, a defensoria prestou atendimento jurídico à comunidade. Em agosto deste ano, a Ação Cidadã Sou pai Responsável, atendeu cerca de 200 famílias nos bairros de Castelo Branco, Vasco da Gama, Narandiba e Luís Anselmo.

Ação – A Ação Cidadã – Sou Pai Responsável busca conscientizar os pais e mães a respeito da importância dos pais na educação e formação de um cidadão. Há dois anos, o Programa de Paternidade Responsável está disponível à população, em todas as comarcas onde atua a Defensoria Pública, sendo intensificada em determinados períodos em alguns locais. Para mais informações sobre o programa, a população pode ligar para o Disque Defensoria 129.