O vigilante W.S. foi solto, na última segunda-feira, 16, de uma delegacia em Paulo Afonso após a Defensoria Pública solicitar um Alvará de Soltura no mesmo dia. W.S. estava há 3 meses sem pagar a pensão alimentícia do filho pequeno, que mora com a mãe na cidade de São Paulo.

O juiz Jofre Caldas, que atua naquela comarca, atendeu imediatamente ao pedido, reconhecendo que a prisão era ilegal pelo fato de a juíza de São Paulo ter encaminhado o mandado diretamente para o delegado plantonista da unidade. Na verdade, ela deveria fazê-lo para o juiz da comarca de Paulo Afonso.

Sabendo do ocorrido, a atual esposa do vigilante, a dona-de-casa A.S., procurou a Defensoria para intervir legalmente no caso e libertá-lo o mais rápido possível. De acordo com o defensor público Geneir Marques Filho, responsável pelo caso, A. alegou que W.S. só atrasou a pensão do filho por falta de dinheiro.

O defensor também contestou a ilegalidade da prisão. "Nos casos em que o acusado está num outro estado, a determinação deverá ser remetida para o juiz da comarca onde se encontra a pessoa acusada", explicou.

Ontem, quinta-feira, 19, Geneir informou que W.S. já pagou as pensões que estavam atrasadas e que os comprovantes foram anexados numa petição, que pede a revogação da sentença.