COMUNICAÇÃO
Administração superior ouve demandas das comarcas do interior
Ouvir as demandas dos defensores públicos que atuam nas comarcas do interior do estado, identificar as principais dificuldades enfrentadas diariamente, e buscar soluções para otimizar as atividades. Com esse foco, estiveram reunidos, em Feira de Santana, entre os dias 22 e 23, subcoordenadores das seis Regionais da Defensoria e defensores que atuam na 1ª Regional de Feira. A defensora pública geral do estado, Célia Padilha, participou do segundo do dia do encontro definindo estratégias de atuação conjunta, que envolvem encontro periódicos para troca de experiências e diálogo com a classe defensorial.
"A iniciativa faz parte da nova metodologia de trabalho da Coordenação Executiva das Regionais das Defensorias, que visa aproximar e unificar as atividades realizadas na capital e interior, imprescindível para desenvolvermos uma trabalho humanitário e qualificado para os usuários dos serviços da Defensoria", declarou a defensora pública geral, Célia Padilha, salientando sobre "a importância de buscar unidade, alinhar o atendimento, pois só através da troca e busca por melhorias que as instituições crescem".
Uma das principais solicitações é o aumento do número de defensores para atender a demanda cada vez mais crescente da população que busca o serviço da Defensoria Pública no interior, assim como melhoria na estrutura nas unidades de trabalho das regionais. De acordo com o coordenador das Regionais Ricardo Carillo, "essas reuniões viabilizam os mecanismos de interação e fortalecimento da Defensoria Pública. Os encontros deverão acontecer periodicamente permitindo a troca de experiências, a fim de fortalecer a atividade defensorial".
Para o defensor público Alexandre Alves, que atua no município de Feira de Santana, a reunião "foi muito salutar, pois facilita transmitir nossas demandas à administração superior, que passa a conhecer de perto a nossa realidade cotidiana", disse ao chamar a atenção de que as atividade defensorias do município de Feira já devem ser pensadas com estrutura de capital e não mais como interior, tendo em vista o desenvolvimento da cidade e volume de trabalho.
Ainda no encontro foram debatidos assuntos relacionados ao direito ao voto das pessoas privadas de liberdade, que terão palestras dos defensores nas unidades prisionais; aquisição de novas sedes da Defensorias nos municípios; bem como esclarecimentos sobre procedimentos administrativos e definições quanto a atividade judicial e extrajudicial realizadas pela instituição.