COMUNICAÇÃO
Amargosa – Mais de 40 pessoas são atendidas em mutirão da Defensoria Pública
A comarca, que estava sem defensor público há cinco anos, teve os serviços da DPE/BA reinstalados em outubro de 2015
Um mutirão promovido pela Defensoria Pública do Estado da Bahia – DPE/BA, por meio da 6ª Regional em Santo Antônio de Jesus, possibilitou o atendimento de 44 cidadãos de Amargosa. A comarca, que estava sem defensor público há cinco anos, teve os serviços da DPE/BA reinstalados em outubro de 2015. Para o subcoordenador da Regional, Marcio Marcílio, esse foi um dos motivos pelos quais as atividades da DPE foram intensificadas no município. O defensor público Igor Novaes, titular da comarca, também participou das atividades.
Além dos atendimentos, foram realizadas 13 coletas de exames de DNA e duas conciliações, de acordo com o subcoordenador da Regional a qual pertence administrativamente a comarca. "As atividades foram divididas em dois núcleos. Um de tentativa de conciliação e orientação jurídica e outro de coletas de DNA. Desta forma, absorvemos uma parte considerável de demanda reprimida", explicou.
Margarida Santos, de 55 anos, por exemplo, já conhecia a Defensoria Pública e aprovou o atendimento da instituição durante a atividade. " Foi tudo em paz, do jeito que eu queria mesmo. Agora marquei para o defensor público porque meu marido é meio atrevido, disse que não quer fazer acordo", afirmou. Foram depoimentos como o de Margarida Santos que fizeram o defensor público Igor Novaes concretizar sua avaliação positiva do mutirão. "O resultado foi extremamente satisfatório, perceptível nos agradecimentos que recebi na data e ainda, hoje, após sua realização, especialmente quanto aos exames da DNA, que somente são realizados em Amargosa por meio da intervenção da Defensoria Pública", afirmou ao agradecer a iniciativa do subcoordenador, Marcio Marcílio, em realizar o mutirão.
Para Vanessa Alves, de 25 anos, que tomou conhecimento que a Defensoria Pública oferece exame de DNA gratuito para as crianças que não tem o nome do pai no registro de nascimento, o exame foi simples e rápido. "Não conhecia a Defensoria, conheci hoje. Gostei do atendimento, fui bem atendida, precisava fazer o DNA da minha filha", contou.