COMUNICAÇÃO
Ameaças à comunidade nativa da Ilha de Boipeba leva Defensoria e outras instituições a região para apurar o caso
Diante dos relatos apresentados pela comunidade, a Ouvidoria da DPE/BA vai realizar uma audiência pública e fortalecer canais de diálogos entre os nativos e o poder público.
A ameaça de terem suas barracas de praias, usadas como um dos principais meios de sustento, preocupa os trabalhadores e famílias nativas da ilha de Boipeba que desenvolvem suas atividades nas praias de Itacimirim, Cueira e Moreré. Eles relatam que no início de setembro, sem nenhum documento oficial que justificasse ou atestasse a legalidade da intervenção, policiais estiveram na área para demolir as barracas.
“Nós não permitimos que isso ocorresse. Eles queriam até mesmo retirar os clientes que almoçavam na barraca de um colega para derrubá-la”, relatou Benedito Paixão dos Santos, homem negro, 46 anos, à Ouvidoria da Defensoria baiana, que ao liderar um Grupo de Trabalho Interinstitucional do Baixo Sul promoveu, na semana passada, reuniões com os moradores da ilha. O encontro fez parte de uma agenda de escuta e encaminhamentos quanto à situações de violações de direitos humanos, ambientais e de comunidades quilombolas e tradicionais em localidades do território de identidade que reúne alguns dos destinos turísticos mais paradisíacos da Bahia.
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