COMUNICAÇÃO

Atendimentos na área de família é maior demanda da DCI no Bairro da Boca do Rio

08/11/2019 12:16 | Por Leonardo Santos (estagiário), sob supervisão de Arthur Franco
DCI Boca do Rio

Atendimentos da Defensoria Cidadã Itinerante no bairro da Boca do Rio é uma parceria com a Igreja Comunidade Cristã Renovada

Na busca por auxiliar àqueles pessoas que estão em situação de vulnerabilidade e precisam acessar à Justiça, a Defensoria Pública do Estado da Bahia – DPE/BA tem reforçado sua missão social ao promover mais uma vez o projeto Defensoria Cidadã Itinerante – DCI. Os atendimentos prestados, nesta-sexta, 8, alcançaram os moradores da região do bairro Boca do Rio, em Salvador.

A coordenadora das especializadas da capital, Donila Fonseca, explica que apesar da Defensoria ter muita procura nas casas de atendimento, é importante também que a instituição esteja onde o assistido está: “Temos muita demanda em diversas áreas e precisamos garantir os direitos fundamentais da população. Nem sempre o assistido pode ir até nós e muitos deles nem sabem que podem contar com a nossa ajuda. Hoje, a maioria dos atendimentos é voltada para a área de família, uma das mais demandadas pela instituição. Cada vez que a gente vai até uma comunidade, temos a chance de mudar vidas, ajudando cada vez mais pessoas”.

A manicure Regina Santos da Silva, 31, buscou atendimento para garantir o direito de pensão alimentícia das filhas. “Quando minhas filhas fizeram 2 e 4 anos, ele (pai) parou de ajudar. Eu morava em Ipirá e desde que vim para Salvador, já são 7 anos sem receber nenhum tipo de ajuda. Soube que vocês estariam aqui e sempre escuto falar que ajudam muitas pessoas. Com o auxílio da defensora, o processo já foi marcado para a próxima semana e agora minhas filhas poderão receber o que é delas por direito”, declarou Regina.

Apesar da área de família receber maior demanda, a instituição atende as mais diversas áreas e dá o encaminhamento necessário aos assistidos, como foi o caso do senhor Hélio Campi. Trabalhador na área da construção civil, aos 62 anos ele precisou procurar a Defensoria para saber quais seriam seus direitos após ter sofrido um acidente de trabalho.

“Sofri um acidente de trabalho e fiquei na cadeira de rodas. Pagava o MEI* e  o médico me deu todos os documentos que comprovaram que eu não teria mais condições de voltar a trabalhar. Dei entrada no auxilio doença no INSS e foi indeferido. Com isso, voltei pra Salvador e não dei continuidade. Hoje tive a alegria de ser ajudado por vocês. Agora minhas esperanças voltaram”.

Os assistidos também puderam contar com atendimentos em saúde e estética, através da parceria feita com a Igreja Comunidade Cristã Renovada, que cedeu espaço para a realização do projeto.

*Microempreendedor Individual – MEI é um tipo mais simples de empresa que foi criado pelo Governo para permitir que o pequeno empresário tenha fácil acesso a um CNPJ com custo baixo e sem burocracia.