COMUNICAÇÃO
Balanço da atuação no combate à violência contra a mulher durante o Carnaval é apresentado na DPE/BA
Com o objetivo de avaliar a atuação de cada parceiro participante da rede de enfrentamento à violência contra a mulher, representantes da Defensoria Pública da Bahia, da Secretaria de Segurança Pública da Bahia, da Secretaria de Política para Mulheres – SPM e da Operação Ronda Maria da Penha se reuniram nesta terça-feira, 1, para apresentar o trabalho realizado durante o Carnaval 2016.
“A Defensoria está com um olhar muito cuidadoso na questão da violência doméstica. No Carnaval atuamos de forma conjunta, nos fortalecemos naquele momento com uma atuação transversal e mais uma vez demonstramos como é importante todos trabalharem juntos”, disse o defensor público geral, Clériston Cavalcante de Macêdo.
A Defensoria Pública do Estado da Bahia inaugurou um novo formato do Plantão do Carnaval 2016 na área de combate à violência contra a mulher, escalando defensoras públicas para atuarem em posto fixo na Delegacia Especial de Apoio à Mulher – DEAM, no bairro de Brotas.
Para a secretária da SPM, Olívia Santana, mesmo cada órgão tendo iniciativas próprias a ação integrada não comprometeu a autonomia de cada instituição. Ainda de acordo com Santana, a atuação da Defensoria Pública da Bahia dentro da DEAM foi muito positiva. Ela crê que a partir da experiência deste ano já possa se construir um formato ainda melhor em 2017.
Subcoordenadora da Especializada de Direitos Humanos, Eva Rodrigues julgou a experiência válida e deseja reforçar e ampliar a atuação para que no próximo ano seja oferecido um atendimento ainda mais efetivo.
Antes de completar um ano de criação a Ronda Maria da Penha também participou da rede de enfrentamento à violência contra a mulher durante a folia. “Trazer a Defensoria Pública e o Tribunal de Justiça para dialogar e construir o serviço do jeito que foi construído foi essencial para a execução de um bom trabalho da Ronda Maria da Penha. Além do processo de sensibilização da própria Polícia Militar para que fosse introduzido um serviço como esse”, afirmou a capitã Denice Santiago, comandante da Ronda Maria da Penha.