Não é novidade que a presença da coleta seletiva nos municípios é de extrema importância para a sociedade civil. Com isso, a Defensoria Pública do Estado da Bahia – DPE/BA, em Barreiras, reuniu o secretário municipal de infraestrutura e serviços públicos, João Araújo, e representantes da Cooperativa Catadores de Material Reciclável de Barreiras – CABER para discutir formas de implantação da coleta no município, em vista de aprimorar as condições de trabalho dos catadores de resíduos sólidos.

“A reunião com o secretário foi de suma importância para darmos o primeiro passo para a implantação da coleta. Esse processo reduz os impactos ambientais e interfere positivamente na atividade dos catadores de recicláveis. É indispensável em uma cidade como essa, com mais de 140 mil habitantes, e geradora de tantas riquezas”, pontuou a defensora Samira Palaoro, que atua na comarca de Barreiras.

A defensora reiterou ainda que a DPE/BA está na mobilização para que essa implantação aconteça o mais breve possível. Segundo ela, na oportunidade da visita, que aconteceu nesta segunda, 08, o secretário João Araújo informou que será construído um aterro sanitário da cidade no prazo de quatro meses.

O momento serviu também para que fosse apresentado o projeto Mãos que Reciclam, iniciativa da Defensoria Pública em Vitória da Conquista. Conforme a coordenadora Kaliany Gonzaga, que também esteve presente na reunião e é uma das idealizadoras do projeto, “o fito da ação é garantir completa assistência social e jurídica aos coletores, bem como a correta destinação aos resíduos sólidos produzidos em Vitória da Conquista”.

Diligência

No dia posterior, as defensoras da comarca de Barreiras: Lais Sambuc, Nathalia Castelucchi e Samira de Souza Palaoro, juntamente com a defensora de Vitória da Conquista, Kaliany Gonzaga, foram até o lixão do município de Barreiras a fim de verificar a situação e conversar com os catadores autônomos para auferir as principais dificuldades e demandas. NA ocasião foi explicitado a necessidade de organização para a realização da coleta após o início das atividades do aterro sanitário.

“Ficou acordado entre a Defensoria e os catadores que será realizada reunião e cadastramento das famílias para orientações e eventual criação de uma associação, assim será permitido uma maior organização e benefícios para a categoria”, relatou Samira.