COMUNICAÇÃO
BARREIRAS: Ouvidoria Cidadã debate homofobia e racismo em ambientes corporativos
Atividade faz parte da roda de conversa em comemoração aos 10 anos da Ouvidoria Cidadã da DPE/BA
Mantendo o pé na estrada, a Ouvidoria Cidadã da Defensoria Pública do Estado da Bahia – DPE/BA chegou ao município de Barreiras para promover mais uma roda de conversa, que tem como objetivo ouvir as demandas da sociedade civil e abrir o debate à cerca dos direitos humanos, enfatizando sempre a importância de se ter uma democracia participativa.
A atividade, que faz parte do cronograma de atividades referente aos seus 10 anos, ocorreu na sede da DPE/BA na cidade, sendo abordados temas como a diferença entre negros e brancos no mercado de trabalho em cargos de chefia e a existência do preconceito contra as pessoas LGBT’s em alguns locais de trabalho, mesmo que velados.
Para a defensora Lais Daniela Nunes, que atua na unidade, é importante que temas como esses sejam sempre reforçados. “Foi de grande relevância o evento nesta cidade, pois é preciso debater sobre esses pontos polêmicos com a comunidade, a fim de que percebam a existência de discriminação que ocorre até os dias atuais. Acredito que dessa maneira é possível mudar comportamentos que às vezes nem eles mesmo percebem ser discriminatórios.
A ouvidora-geral, Sirlene Assis, fez a abertura do evento, que contou com a participação dos ouvidores do Grupo Operativo de Barreira, oficiais da Policia Militar, Corpo de Bombeiros Guarda Municipal, representantes do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) da cidade, bem como representantes do Centro Pop, da Câmara Municipal e assistidos e servidores da Unidade de Barreiras.
Ouvidoria Cidadã
A Ouvidoria Cidadã da DPE/BA é a segunda externa das Defensorias Públicas do Brasil e iniciou seus trabalhos em 2009. Após 10 anos de atuação, desenvolve suas atividades com referências para demais Ouvidorias no país, além de servir como importante elo entre a sociedade civil e a Defensoria.
Desde sua inauguração até o primeiro semestre deste ano foram mais de 30 mil atendimentos realizados, sejam elas mulheres, juventude, negros, comunidades quilombolas, pessoas em situação de rua, as religiões de matrizes africanas, as comunidades LGBT, as pessoas em privação de liberdade e suas famílias, indígenas, entre outros grupos.