Dando continuidade ao ciclo de conferências públicas realizadas para que as pessoas possam opinar sobre as áreas de atuação que a Defensoria Pública do Estado da Bahia – DPE/BA deve priorizar no orçamento para 2017, nesta segunda-feira, 4, foi a vez de Camaçari. De forma inédita, a instituição baiana seguirá ainda por todas as comarcas do Estado onde está presente. A próxima cidade a receber o ciclo de conferências é Lauro de Freitas, no dia 6 de abril.

“A Defensoria Pública é uma das instituições que mais promovem cidadania neste país. E uma das formas de garantir a participação da sociedade civil é realizando as conferências de orçamento participativo. Pois, é uma oportunidade que a comunidade tem de interagir e conhecer a Instituição, além de opinar a respeito das suas necessidades e aspirações no que diz respeito a nossa atuação”, disse a subcoordenadora da Especializada da Criança e Adolescente, Maria Carmen Novaes. Ainda de acordo com a defensora pública, esse auxílio é fundamental para a formulação das políticas institucionais e das ações junto à comunidade.

Representante da Fundação Emaús, Edna Maria Santos fez questão de destacar a importância da Defensoria Pública na garantia de direitos dos cidadãos e disse estar grata pela oportunidade da realização da conferência na cidade. Uma maior atenção da Defensoria Pública na zona rural de Camaçari foi solicitada pelo representante do Conselho de Moradores do Loteamento Parque Balneário Senhor do Bonfim, Egnaldo de Oliveira Santana, para que sejam analisadas suas carências e encontradas formas de ajudar a população dessa área.

O representante da União das Organizações Socioculturais de Camaçari, Manoel Raimundo de Jesus, parabenizou o trabalho da Defensoria em Camaçari. Para ele, quem ganha com os serviços prestados são as famílias mais carentes. “É de suma importância a participação popular na construção do orçamento porque é a partir daí que se orienta na busca de recursos para investimentos na Defensoria voltado para a população mais carente de recursos. Possibilita um norte sobre o que gente precisa investir para melhorar a prestação do serviço para estas pessoas” destacou a defensora pública Verônica de Andrade, que atua na comarca de Camaçari.

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