COMUNICAÇÃO

CARNAVAL 2020 – Em visita ao Observatório da Discriminação, Defensoria dialoga sobre demandas de mulheres, negros e LGBTs

23/02/2020 20:10 | Por Tunísia Cores DRT/BA 5496

Instituição realizou visita no circuito Osmar, no bairro Campo Grande

Atenta às demandas dos diversos segmentos da população, a Defensoria Pública do Estado da Bahia – DPE/BA visitou o Observatório da Discriminação Racial, LGBT e Violência contra a Mulher na tarde deste domingo, 23. Mantido pela Secretaria Municipal da Reparação – Semur no circuito Osmar, no bairro Campo Grande, o Observatório atua no Carnaval soteropolitano registrando e encaminhando ocorrências para instituições parceiras, entre elas a DPE/BA.

Secretária Municipal da Reparação, Ivete Alves do Sacramento destaca a importância da atuação alinhada às instituições para dar vazão às demandas que surgem na folia. A gestora comenta ainda que as ocorrências encontradas não divergem em grande escala das demandas cotidianas, mas são intensificadas nos períodos de festa, em especial no Carnaval.

“A Defensoria é uma parceira na manutenção dos direitos humanos, especialmente voltadas para o combate ao racismo, à LGBTfobia e à violência contra a mulher. Nesse período de Carnaval, mantemos o observatório e encaminhamos observadores em todos os circuitos para verificar a violação desses direitos. Nossas políticas geradas a partir desse Observatório contam com o apoio direto da Defensoria, pois contamos com a instituição para defender principalmente aqueles que não têm quem os defenda”, afirmou a secretária.

Coordenadora das itinerâncias de Direitos Humanos no plantão de carnaval 2020, Eva Rodrigues, pontua como são dados os encaminhamentos às demandas que surgem no período, em Salvador.

“A Semur mantém o Observatório há muitos anos e a Defensoria faz questão de manter esse diálogo e interlocução. Quando aparece alguma demanda durante o carnaval, a Defensoria Pública entra na rede como um desses parceiros responsáveis, por exemplo, pelo atendimento de demandas relacionadas aos segmentos LGBT, de negros e de mulheres”, explica a defensora pública.

Eva Rodrigues disse ainda que o diálogo com o Observatório não contribui apenas para a garantia de direitos no período carnavalesco. “Tudo aquilo que é observado durante o Carnaval, é lançado no final do ano e esse relatório nos dá subsídios para planejar melhor as ações do ano seguinte”, afirma.

A reunião contou ainda com a defensora pública Gisele Aguiar, coordenadora da Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente; com o subsecretário de Reparação, Valcyr Evangelista; a coordenadora institucional, Oilda Rejane Ferreira; e a coordenadora administrativa, Manuela Barreto.