Começa amanhã a terceira etapa do VII Concurso Público para provimento de cargos e formação de cadastro de reserva para a Classe Inicial da carreira de Defensor Público do Estado da Bahia. A avaliação oral ocorrerá entre os dias 11 e 14 de fevereiro, na Escola Superior da Defensoria Pública do Estado da Bahia – Esdep a partir das 8 horas, nos horários divulgados em edital pela Fundação Carlos Chagas, organizadora do certame. O candidato deve se apresentar ao local da prova com 30 minutos de antecedência. A comissão reuniu-se na manhã desta sexta-feira, 10, na sede da Defensoria Pública, com a Fundação Carlos Chagas para alinhar os últimos detalhes da aplicação da terceira fase.

A prova oral, de caráter eliminatório e classificatório será realizada em sessão pública, e nela, os candidatos irão responder perguntas formuladas e agrupadas, para efeito de sorteio, pela banca examinadora do concurso. Cada examinador aplicará nota de 0 a 10 aos candidatos e a nota final corresponderá à média aritmética das notas atribuídas por cada membro da banca. Estarão habilitados para a próxima etapa os candidatos que obtiverem nota final da prova oral não inferior a 5 pontos.Foram habilitados para a terceira etapa 192 candidatos. Destes, 37 se autodeclararam negros e 2 informaram ter deficiência física.

Com o objetivo de aferir o conhecimento e a capacidade de exposição oral do candidato, os temas e disciplinas objeto da prova oral são os concernentes à primeira etapa do concurso, exceto Direito Administrativo, Princípios e Atribuições Institucionais da Defensoria Pública do Estado da Bahia e Aspectos da constituição e formação da população e da história da Bahia.

A prova oral é a penúltima fase do concurso que está acontecendo em quatro etapas, a última delas a avaliação de títulos, de caráter apenas classificatório. Esta foi a primeira vez que a Defensoria Pública do Estado da Bahia – DPE/BA disponibilizou 30% das vagas para população negra, além de 5% para pessoas com deficiência dentro das 17 vagas ofertadas. Foi também a primeira vez em que foi aceito, no concurso, o uso de nome social por travestis e transexuais.

O defensor público geral, Clériston Cavalcânte de Macêdo, disse estar muito contente pelo concurso estar transcorrendo de forma tranquila até agora, e que os novos membros virão para o fortalecimento da instituição: "trazer mais defensores, oferecer mais serviços e ampliar o acesso à justiça atende a uma necessidade da população baiana".

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