Em uma ação conjunta, com participação da Defensoria Pública do Estado da Bahia – DPE/BA e demais instituições do Estado, foram doadas 1.700 cestas básicas em apoio à campanha Rede Mulher Solidária, que beneficia mulheres que vivem em situação de vulnerabilidade social.

A ação, que é coordenada pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Bahia (SPM-BA) e conta com a Defensoria baiana em seu grupo gestor, surgiu com o objetivo de minimizar o impacto causado na vida das mulheres pelas medidas sanitárias e de isolamento social em combate ao coronavírus. A campanha obteve recursos do governo alemão viabilizado pela atriz Sibel Kekilli, membro-fundadora da Rede de Mulheres entre América Latina, Caribe e Alemanha – Unidas.

Para a defensora pública Livia Almeida, que coordena a Especializada de Diretos Humanos da DPE/BA, essa ação se torna ainda mais urgente e necessária nesse momento de pandemia, já que as mulheres são as mais afetadas com o aumento da pobreza e das desigualdades sociais.

“São mais de 200 mil mulheres em situação de extrema pobreza na Bahia e que cuidam de seus filhos sozinhas. Mulheres desempregadas e muitas vezes sem o acesso a benefício de transferência de renda. Então, a iniciativa é louvável. Parabéns a secretária Julieta Palmeira e toda a equipe de mulheres aguerridas da SPM-BA”, comentou a defensora.

Primeiras doações

As três primeiras associações beneficiadas foram o Movimento das Sete Mulheres, Associação Aspiral do Reggae e a Associação Civil e Beneficente Boiadeiro, do Terreiro Ilê Axé Omin J’Oba. “Nesse momento difícil que estamos vivendo, ser solidário é de extrema importância. Eu como uma mulher da cultura do reggae uma música revolucionária, deixo aqui meu agradecimento sincero”, disse Jussara Santana, integrante da Associação Aspiral do Reggae, que recebeu 25 cestas.

O comitê gestor da Rede Mulher elaborou, ainda, um cadastro para preenchimento da organização social civil a ser beneficiada, com informações detalhadas sobre o perfil do público atendido e projetos desenvolvidos pelas entidades. As mulheres beneficiadas respondem também a um formulário com perguntas sobre escolaridade, situação civil, número de filhos, renda mensal, além de questões acerca da violência doméstica e familiar.