COMUNICAÇÃO
CORONAVÍRUS – Iniciativa da Defensoria e MPT distribuiu cestas básicas para catadores de materiais recicláveis de Santo Antônio de Jesus
Parceria distribuiu 90 cestas básicas com materiais de higiene para os catadores de material reciclável
Em virtude de todo o contexto da pandemia do novo coronavírus e buscando também contribuir com a diminuição das repercussões sociais nos grupos vulneráveis, a Defensoria Pública do Estado da Bahia – DPE/BA em Santo Antônio de Jesus distribuiu cestas básicas para catadores de materiais recicláveis que atuam na cidade.
A ação foi resultado de uma parceria articulada pela defensora pública Clarissa Freitas, que atua no Núcleo de Gestão Ambiental da Defensoria, com o Ministério Público do Trabalho – MPT que possibilitou a destinação de recursos financeiros decorrentes de Termos de Ajustamento de Conduta – TAC para a aquisição e distribuição destes alimentos aos catadores identificados como em situação de vulnerabilidade pela coordenação da 6ª Regional da DPE/BA.
Foram 90 cestas básicas garantidas, contando ainda com produtos de limpeza e higiene e totalizando mais de 3 toneladas em artigos, que vêm sendo distribuídas desde o dia 9 de maio, contando com a presteza da Defensoria para chegar até os catadores.
Para a defensora pública e coordenadora da 6ª Regional da DPE/BA com sede em Santo Antônio, Carina Góes da Silva, a necessidade de isolamento social por conta da pandemia do coronavírus levou pessoas que já viviam em situação de extrema vulnerabilidade a uma situação ainda mais preocupante.
“De fato, a pandemia escancara as mazelas sociais já existentes. Com a dificuldade na coleta e sua compatibilização com a necessidade do isolamento e com a redução na quantidade de materiais recicláveis disponíveis, essas pessoas, que retiram o seu sustento de um trabalho informal, encontram na solidariedade, um amparo para vencer o fantasma da fome. A distribuição das cestas trouxe um pouco de alento e tranquilidade nesses dias de incerteza”, comentou Carina Góes.
Para a procuradora do MPT, Juliana Corbal, as doações originadas pelos TACs “minimizam de alguma forma a contaminação pela doença e/ou os efeitos sociais nocivos da pandemia na comunidade local.”