COMUNICAÇÃO

CORONAVÍRUS – Iniciativa da Defensoria e MPT distribuiu cestas básicas para catadores de materiais recicláveis de Santo Antônio de Jesus

19/05/2020 17:00 | Por Júlio Reis - DRT/BA 3352

Parceria distribuiu 90 cestas básicas com materiais de higiene para os catadores de material reciclável

Em virtude de todo o contexto da pandemia do novo coronavírus e buscando também contribuir com a diminuição das repercussões sociais nos grupos vulneráveis, a Defensoria Pública do Estado da Bahia – DPE/BA em Santo Antônio de Jesus distribuiu cestas básicas para catadores de materiais recicláveis que atuam na cidade.

A ação foi resultado de uma parceria articulada pela defensora pública Clarissa Freitas, que atua no Núcleo de Gestão Ambiental da Defensoria, com o Ministério Público do Trabalho – MPT que possibilitou a destinação de recursos financeiros decorrentes de Termos de Ajustamento de Conduta – TAC para a aquisição e distribuição destes alimentos aos catadores identificados como em situação de vulnerabilidade pela coordenação da 6ª Regional da DPE/BA.

Foram 90 cestas básicas garantidas, contando ainda com produtos de limpeza e higiene e totalizando mais de 3 toneladas em artigos, que vêm sendo distribuídas desde o dia 9 de maio, contando com a presteza da Defensoria para chegar até os catadores.

Para a defensora pública e coordenadora da 6ª Regional da DPE/BA com sede em Santo Antônio, Carina Góes da Silva, a necessidade de isolamento social por conta da pandemia do coronavírus levou pessoas que já viviam em situação de extrema vulnerabilidade a uma situação ainda mais preocupante.

“De fato, a pandemia escancara as mazelas sociais já existentes. Com a dificuldade na coleta e sua compatibilização com a necessidade do isolamento e com a redução na quantidade de materiais recicláveis disponíveis, essas pessoas, que retiram o seu sustento de um trabalho informal, encontram na solidariedade, um amparo para vencer o fantasma da fome. A distribuição das cestas trouxe um pouco de alento e tranquilidade nesses dias de incerteza”, comentou Carina Góes.

Para a procuradora do MPT, Juliana Corbal, as doações originadas pelos TACs “minimizam de alguma forma a contaminação pela doença e/ou os efeitos sociais nocivos da pandemia na comunidade local.”