A internet virou aliada da educação para que milhares de alunos de Salvador não tenham o ano letivo prejudicado por causa da suspensão das aulas neste período de isolamento social. É o que informou a Secretaria Municipal de Educação de Salvador – SMED, depois que a Defensoria Pública do Estado da Bahia – DPE/BA pediu detalhes das medidas adotadas pelo município para não deixar crianças e adolescentes da rede municipal de ensino da Capital sem desenvolvimento didático nesse período atípico.

A Secretaria também relatou que as escolas passaram a oferecer conteúdo educacional em múltiplas plataformas digitais, como no Portal da Secretaria, YouTube e, ainda, via WhatsApp. Aqueles que não tiverem acesso a internet receberão todo material didático impresso, que deve ser entregue aos pais e/ ou responsáveis. De acordo com a Secretaria, Salvador conta com 433 unidades de ensino, 143.250 alunos e 9.418 professores.

“A SMED produzirá, em parceria com professores da Educação Infantil, vídeos com sugestões de atividades para que os pais possam fazer com as crianças em casa durante esse período. Os vídeos ficarão disponíveis em nossa plataforma no YouTube”, detalhou Rafaella Cerdeira, subsecretária municipal de Educação.

Em relação à Educação Fundamental, anos iniciais, e Educação para Jovens e Adultos – EJA I, a subsecretária explicou que as atividades são elaboradas pela Diretoria Pedagógica contendo, no máximo cinco páginas por alunos e disponibilizadas no endereço eletrônico da instituição. ” O material deve ser devolvido pelos responsáveis para correção no momento em que forem buscar novas atividade”, ressaltou Rafaella Cerdeira.

Já nos anos finais da Educação Fundamental e EJA II, Cerdeira disse que há o plano de aulas via chat ao vivo com professores da rede para realização de roteiros de atividades, revisão e esclarecimento de dúvidas. “No período também houve formação com diretores escolares e professores apresentando as novas ferramentas de utilização com os alunos da rede municipal de ensino”, finalizou, em resposta  ao ofício encaminhado pelas defensoras públicas Gisele Aguiar, coordenadora da Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente da DPE/BA, e  Laíssa Rocha.