No último dia 19, a associação de Magistrados, Promotores de Justiça e Defensores Públicos da Infância e Juventude - ABMP, elegeu a nova diretoria executiva, conselho fiscal e conselho técnico-científico para o biênio 2012/2014. E, por aclamação, foi eleita a chapa representativa formada por integrantes de vários Estados, tendo como presidente a defensora pública e subcoordenadora da Comissão da Criança e do Adolescente Conselho Nacional de Defensores Públicos Gerais (Condege), Hélia Maria Barbosa, que terá a missão de desenvolver ações para o aprimoramento do Sistema de Justiça, visando garantir direitos de crianças e adolescentes.

A ABMP surgiu em 1968, como sucessora da primeira Associação de Juízes de Menores do Brasil. Em 1994, a associação passou a ser identificada pela sigla ABMP, agregando magistrados e promotores de justiça da Infância e da Juventude. Em 2008, a entidade incorporou os defensores públicos da Infância e da Juventude em seu quadro associativo, passando então a adotar a atual denominação. Apoiada sobre os pilares básicos do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA e da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança, a associação tem representatividade em todos os Estados do Brasil e desenvolve ações nacionais, regionais e estaduais que abrangem os cerca de seis mil magistrados, promotores de justiça e defensores públicos que atuam nas aproximadamente 2.700 Comarcas da Justiça Comum, cobrindo todos os municípios brasileiros.

“Ser eleita para presidente da ABMP é uma resposta à minha luta em defesa da criança e do adolescente nos últimos vinte anos da minha vida. Muitas vezes, nos deparamos com uma missão maior do que nós mesmos, mas não podemos recuar, temos que aceitar a missão e cumpri-la da melhor forma possível. E é isso que farei”, declarou a defensora pública Hélia Barbosa.

Para a defensora pública geral da Bahia, Célia Padilha, é um orgulho ter uma defensora baiana à frente da presidência de uma organização tão importante para o aprimoramento do sistema de justiça da Infância e da Juventude e de todo o sistema de garantia de direitos brasileiro: “Reconheço o trabalho de nossa defensora Hélia Barbosa. O nome dela foi escolhido e apoiado pelo Condege, pela sociedade civil, que aceitou seu nome para a composição da chapa e da Defensoria Pública da Bahia. Sua eleição foi legítima. Foi o reconhecimento do trabalho dela, e estamos certos que muito mais ela fará à frente da ABMP”.