COMUNICAÇÃO
Defensora geral participa de abertura do Afro XXI
O titular da Secretaria Geral Ibero-Americana, Enrique Iglesias, um dos idealizadores do Afro XXI, ressaltou que a escolha de Salvador para sediar o Encontro decorreu da posição destacada da Soterópolis como a maior cidade africana fora da África. A evidência dessa influência foi atestada pelo IBGE, quando identificou que mais de 50% da população brasileira se autodefine como afrodescendente. Iglesias ressaltou o avanço das questões raciais como consequência do empenho dos organismos sociais, e indicou que esta é uma batalha longa.
Para a defensora geral, a população de Salvador, precisa reconhecer o peso do racismo na sociedade, "precisamos tomar medidas, fazer políticas que assegurem diminuir as desigualdades raciais que temos na nossa capital.", declara Célia Padilha.
O intercâmbio entre a África e a Bahia foi valorizado pelo governador Jaques Wagner, que fez duas visitas à África enquanto governador. "A Bahia é a porta da África no Brasil e na América Latina", disse. Para o governador, o Brasil deve ao continente africano uma relação de colaboração e não de colonização. "Precisamos pagar à África os sacrifícios dos seus que vieram para esta terra contra a vontade e deram uma contribuição definitiva para a formação do Brasil".