Dando continuidade à mobilização do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para a conclusão de processos no Tribunal do Júri da comarca de Jequié, a Defensoria Pública do Estado participou, no último dia 17 de mais um julgamento. O assistido Manoel Isidoro Lopes, de 55 anos, foi absolvido pelo júri após a atuação do defensor Pedro Fernandes.

Manoel foi acusado de homicídio simples, ocorrido em 5 de março de 1994 no distrito de Florestal, em Jequié, e aguardava o julgamento em liberdade. O crime aconteceu após uma discussão motivada por dívidas do estabelecimento comercial de propriedade do assistido. A defesa elaborada por Pedro Fernandes alegou que o homicídio foi realizado em legítima defesa. "Após a discussão, a vítima apontou uma faca para o acusado que, para se defender sacou a arma. Os jurados compreenderam que se ele não atirasse, teria sido assassinado", relata o defensor.

O CNJ realizou entre os dias 3 e 20 de novembro, somente em Jequié, 11 júris. A Defensoria Pública acompanhou quatro casos, mas somente três júris foram realizados - em um deles o réu não foi localizado para ser intimado ao julgamento. Nesse universo, a atuação da Defensoria resultou na absolvição de dois assistidos.