COMUNICAÇÃO
Defensoria cobra solução para carceragem da 7ª Coorpin, em Ilhéus
Em março deste ano, através do defensor Tandick Resende, a Defensoria Pública impetrou uma ação de incidente de execução penal, pedindo a transferência dos presos para o presídio local ou outro próximo da cidade, devido à falta de estrutura e superlotação em que se encontra.
Segundo constatado pelos defensores da 3ª Defensoria Regional, na cadeia da 7ª Coorpin não há ventilação nas celas e os presos têm que conviver com ratos e baratas. A comida fornecida é de péssima qualidade, não há água potável para consumo, nem para banho, em quantidade suficiente. Surtos de viroses são constantemente detectados e as paredes são tomadas por infiltrações e mofo.
A participação da Defensora Pública atendeu convite da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB / BA), da Subseção de Ilhéus e da Câmara de Vereadores do município. Durante a audiência, a subcoordenadora tratou a respeito do sistema prisional local, inclusive do problema da carceragem da e conclamou as instituições cíveis a unir forças para que seja solucionado o problema da 7ª Coorpin,
Na ocasião, o trabalho desenvolvido pela Defensoria Pública do Estado da Bahia, em especial na área de Direitos Humanos, foi elogiado pelo presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorais da Câmara dos Deputados, Luiz Couto. Além dos elogios, o presidente também discorreu sobre a necessidade do fortalecimento da instituição.
Na audiência pública foram debatidas questões relacionadas aos idosos, mulheres e crianças, além do crescimento da violência e a demarcação de terras indígenas. Estiveram presentes também os deputados federais Raimundo Veloso, Licenira Pimentel e Ricardo Quirino.