COMUNICAÇÃO
Defensoria comemora Dia da Visibilidade Trans e lança cartilha sobre a diversidade sexual
Programação está sendo realizada durante todo este dia 29 de janeiro, no auditório da Esdep
A Defensoria Pública do Estado da Bahia – DPE/BA entra nas comemorações pelo Dia Nacional da Visibilidade Trans e está promovendo desde às 9h da manhã desta terça-feira, 29 de janeiro, uma série de atividades que marcam a luta pela garantia dos direitos e o respeito à identidade de gênero, sem preconceito e discriminação. O evento, que segue até o final da tarde, está sendo realizado no auditório da Escola Superior da Defensoria – Esdep, no bairro do Canela, em Salvador.
Logo na abertura do evento, o defensor público geral, Clériston Cavalcante de Macêdo, destacou a importância da data, o papel da Defensoria na luta pela garantia dos direitos das pessoas em situação de vulnerabilidade e lançou a cartilha “Entendendo a diversidade sexual”, que traz os significados e explicações sobre os principais termos ligados ao público LGBT, como identidade de gênero, orientação sexual e outras terminologias.
“A Defensoria é um instrumento de defesa, orientação e de educação em direitos no qual lutamos e damos visibilidade àqueles que são invisíveis perante a sociedade. Esta é mais uma cartilha que lançamos, é mais uma oportunidade que temos de promover a educação em direitos, de diminuir o preconceito que existe na sociedade e de tornar essas pessoas visíveis”, ressaltou o defensor-geral.
“Vamos levar esta cartilha pelo Brasil. É assim que a gente espalha a ideia de uma Defensoria-Escola, que é o que esta atual gestão está proporcionando a todos nós”, garantiu a ouvidora-geral da DPE/BA, Vilma Reis.
Já a coordenadora executiva das Defensorias Públicas Regionais, Cristina Ulm, que também atua na área de registros públicos, tratou de diversos casos sobre retificações dos nomes das pessoas trans e travestis, destacando as ações que a Defensoria Pública da Bahia desenvolve para a comunidade LGBT.
A abertura do evento contou com a participação da mulher trans e estagiária de gênero e diversidade da Defensoria, Ariane Senna, que organizou o evento; e da professora de gênero e diversidade da Universidade Federal da Bahia – UFBA, Darlane Andrade.
Ainda na programação da manhã, a doutoranda em Antropologia e integrante do coletivo Transs pra Frente, Anne Alencar, apresentou os resultados da pesquisa que fez sobre “Homens que engravidam: um estudo etnográfico sobre parentalidades trans e reprodução”. O evento contou, ainda, com apresentações musicais e de poesia com mulheres e homens trans. “Eu quero respeito, respeito ao direito, direito ao respeito. A minha vida, direito. A nossa vida, respeito”, cantou o músico ‘seu’ Versiah.