COMUNICAÇÃO

Defensoria comemora um ano na 1º Vara de Violência Doméstica e Familiar

18/11/2009 14:03 | Por

Uma importante iniciativa para a garantia dos direitos da mulher comemora seu primeiro ano de atividades. A 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar, onde tramitam os processos relativos à Lei Maria da Penha na capital, registra volume recorde de ações e processos em defesa da mulher. Para marcar a data, uma solenidade será realizada no próximo dia 18, às 15h30 na sede da Vara, localizada no bairro dos Barris, uma realização conjunta entre defensoria Pública, Poder Judiciário e Ministério Público. Amanhã acontece também, na Praça da Piedade, uma exposição com fotografias e histórias de mulheres atendidas pela Vara, a partir das 9h30.

Em um ano, foram cerca de 2.200 atendimentos realizados na Vara pelo Núcleo de Atendimento às Mulheres Vítimas de Violência Doméstica da Defensoria Pública do Estado. Ao todo, foram mais de 870 ações abertas pelo Núcleo e cerca de 490 audiências realizadas. Somente no último trimestre, entre agosto e outubro, foram realizados 701 atendimentos, 152 audiências e abertas 288 ações.

Segundo a defensora Cristina Ulm, que atua na Vara, esta é diferenciada, pois oferece um atendimento especializado, integrando as áreas Criminal e Cível. "O Núcleo orienta as vítimas sobre os seus direitos, como as medidas protetivas que visam preservar a integridade das mulheres. Em seguida, na própria Vara, as assistidas encontram orientação para as ações de execução de alimentos, separação e divórcio", explica.

Além do atendimento e orientação jurídica, as mulheres encontram na Vara o apoio de uma equipe multidisciplinar, com participação de psicólogas e assistentes sociais. O trabalho desenvolvido busca encontrar alternativas para tirar as mulheres do ciclo de violência, como qualificação profissional e orientação psicológica.

"É um trabalho muito gratificante, pois os resultados são imediatos. Trabalhamos para oferecer maior celeridade aos processos, com a preocupação de acolher as vitimas. O balanço deste primeiro ano de trabalho é positivo, principalmente, para as assistidas", pontua Cristina Ulm.