A partir da próxima semana, os 400 estudantes da Escola Frei Leônidas, que estão sem estudar desde maio, retornarão às aulas provisoriamente em uma Igreja, localizada próxima da Escola. A solução para o caso foi encontrada durante a reunião entre a Defensoria Pública, representada pelas subcoordenadoras do Núcleo da Infância e Juventude, Hélia Barbosa e do Núcleo de Direitos Humanos, Fabiana Miranda, e representantes da Secretaria de Cultura, Educação, Esporte e Lazer (Secult), além de pais e professores da escola.

As aulas acontecerão em quatro salas da igreja, em dias alternados, até que a reforma na Escola Frei Leônidas seja concluída. A previsão para o término das obras, que iniciam também na próxima semana, é de 60 a 72 dias. Os dias letivos perdidos serão compensados após a conclusão das obras na escola. Para garantir estas metas postas pela Secretaria, a Defensoria agendará uma reunião com a Secult para firmar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre os órgãos.

Ainda no bairro, as defensoras também visitaram a Escola Municipal de Pernambués, que há sete anos não sofre nenhum tipo de reforma, apresentando problemas em sua infraestrutura. Segundo a defensora pública do Núcleo de Direitos Humanos da Defensoria, Fabiana Miranda, há riscos de desabamento do teto, ferrugem à mostra e possibilidade de alagamento em dias de chuva forte. Diante da precariedade da estrutura, a defensora garantiu oficializar o pedido de vistoria à Codesal, além de agendar uma reunião com representantes da Secult para cobrar uma reforma emergencial na instituição.