A Escola do Centro Social Urbano de Pernambués terá seu telhado reformado para que os cerca de 170 estudantes, desde maio sem aulas, voltem a estudar. O acordo foi fechado durante a reunião desta sexta-feira (29), quando a Defensoria, representada pela coordenadora da Especializada em Direitos Humanos, Fabiana Almeida, se encontrou com representantes do Ministério Público, da Secretaria de Desenvolvimento e Combate à Pobreza (Sedes) e da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer (Secult) para solucionar o problema.

A Sedes ficou responsável pela reforma no telhado da CSU de Pernambués, que vai durar 45 dias, de acordo com informações da defensora. Com o término, os alunos poderão retornar às aulas. Para acelerar o início das obras, a defensora sugeriu que o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) seja assinado pelos secretários da Sedes e Secult na próxima semana.

A Prefeitura de Salvador, representada pelo Subcoordenador da Cere/Secult, Francisco Souza Filho, também firmou o compromisso de construir, em Pernambués, uma escola municipal até o final de 2012 para que o CSU, propriedade estadual, seja devolvida a Sedes. Segundo a defensora Fabiana, os Termos de Ajustes de Conduta serão independentes para não comprometer o andamento das obras e o retorno das aulas dos estudantes no CSU. "Um novo TAC será elaborado em parceria com a Defensoria Pública e o Ministério Público para a construção da nova escola, porém esse acordo deverá constar no TAC da reforma no CSU, que será assinado na próxima semana", garante.