O Defensor Público, Walter Nunes Fonseca Júnior, subcoordenador da 4ª Defensoria Pública Regional, juntamente com o juiz da 1ª vara crime de Ilhéus, Antônio Carlos Maldonado e o Defensor Público da 1ª Vara Crime, José Ganem Neto, fizeram, no último dia 3 de maio, uma inspeção-relâmpago no Presídio Ariston Cardoso, neste município, e na carceragem da 7ª Coorpin, situada no mesmo local.

Entre as situações encontradas no presídio está a visível superlotação, com uma população carcerária três vezes maior do que a sua capacidade. Segundo relatou o Defensor Walter Nunes, detentos manifestaram que muitos condenados ao regime semi-aberto continuam no local, em regime fechado, sem a devida transferência para a colônia agrícola Lafayete Coutinho, além de reclamarem a ausência de uma Vara de Execuções Penais no município.

Nunes solicitou à direção da unidade um levantamento dos sentenciados ao regime semi-aberto com o objetivo de remeter ofício à Corregedoria-Geral do Tribunal de Justiça da Bahia, colocando-se à disposição para um trabalho em conjunto que possa sanar os casos mais urgentes.

Na carceragem da 7ª COORPIN, a situação encontrada não foi das melhores. De acordo com relatório feito por Nunes, nas celas, não há energia elétrica, colchões, água para banho, além de haver presos em situações irregulares. O magistrado, que acompanhou toda a vistoria, comprometeu-se a verificar a situação dos custodiados à disposição da 1ª Vara Crime e priorizar os processos da Defensoria Pública.