COMUNICAÇÃO

Defensoria participa da 3ª Conferência Estadual de Políticas para Mulheres

10/11/2011 20:54 | Por

No Brasil, a cada 15 segundos uma mulher sofre violência doméstica ou familiar, de acordo com informações da Superintência de Políticas para as Mulheres/Salvador. Já dados da pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Ibge) comprovam uma triste realidade: 68% das brasileiras são vítimas de seus próprios companheiros. A fim de avaliar e propor diretrizes para a implementação de políticas públicas voltadas para as mulheres na Bahia, a Defensoria Pública participará entre os dias 12 e 14 da 3ª Conferência Estadual de Políticas para Mulheres, promovida pela Secretaria de Políticas para Mulher da Bahia.

A expectativa é reunir cerca de 1200 mulheres de todo o estado da Bahia. Além de compor a comissão organizadora da Conferência, a Defensoria terá direito ao voto das proposições que serão encaminhadas à Conferência Nacional de Políticas para Mulheres, que acontecerá em Brasília durante o mês de dezembro. As defensoras públicas Firmiane Venâncio e Cristina Ulm, que atuam no Núcleo em defesa da Mulher da Defensoria, representarão a Instituição no evento, que pretende fazer articulações com mulheres de toda Bahia, fortalecer as políticas de autonomias das mulheres e a erradicação da pobreza extrema, assim como debater ações de prevenção e enfrentamento de todas as formas de violência.

De acordo com Firmiane, coordenadora do Núcleo, a procura do público pelo atendimento especializado aumentou. "Há um número cada vez mais crescente, tendo em vista a divulgação dos direitos das mulheres", afirma ao dizer que "quando a mulher conhece seus direitos, ela se sente protegida, empoderada para impedir que qualquer tipo de violência aconteça com ela", salienta. Para Cristina, que no domingo (13) estará coordenando o grupo de trabalho "Violência Contra à Mulher", a Conferência será o momento para tomar conhecimento sobre o que mulheres de todo o Estado anseiam. "Não discutiremos apenas a violência, mas também as questões sociais relacionadas à mulher, o que é de fundamental importância", explica a defensora. Ainda de acordo com ela, o espaço especializado para esse atendimento possibilita um melhor acolhimento para as mulheres. "Fazemos o acompanhamento integral e nos responsabilizamos em dar o encaminhamento específico para a Rede de Atenção à Mulher".