Brasileiras, afrodescendentes, com idades entre 18 e 25 anos, são as principais vítimas do tráfico internacional para fins de prostituição, exploração sexual, trabalhos forçados, escravidão e práticas semelhantes. E, para discutir medidas de coibir essa prática, a Defensoria Pública da Bahia integra o grupo de profissionais que estiveram reunidos na última sexta-feira (03), para debater o projeto de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas da Secretaria Nacional de Justiça, no âmbito da Bahia.

Defensores públicos, advogados, psicólogos, assistentes sociais, educadores, policiais, juízes e promotores já participaram, no mês de agosto, do Curso de Formação de Agentes Multiplicadores na Prevenção e Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas promovido pela Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH) e pelo Instituto Winrock.

Em alguns estados já existem Núcleos de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e Postos Avançados nos estados do Acre, Goiás, Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo, que têm a função de articular, estruturar e consolidar, a partir dos serviços e redes existentes, uma rede estadual de referência e atendimento às vítimas do tráfico de pessoas. Na Bahia, o Núcleo está em fase de implantação e vai funcionar no Aeroporto Internacional de Salvador - Deputado Luís Eduardo Magalhães.