A Defensoria Púbica do Estado da Bahia participou na manhã desta terça (18), do I Seminário Estadual de Educação e Direitos da Pessoa Idosa, realizado no Instituto Anísio Teixeira (IAT) pela Secretaria de Educação do Estado da Bahia.

Questões sobre o envelhecimento permearam os debates do seminário, que contou a com a presença de profissionais de algumas secretarias do estado, dentre elas a Secretaria de Educação, Saúde, Justiça Cidadania e Direitos Humanos. Além disso, participaram membros do Conselho Estadual do Idoso, representantes da Sociedade Civil e a Defensoria Pública.

“A Defensoria se preocupa muito com a implantação de políticas púbica a favor da pessoa idosa e, essa aplicação, não poderia deixar de ser através da educação” declara Walmary Pimentel, subcoordenadora da Especializada do Idoso da Defensoria, ao comentar sobre a importância do conhecimento das leis. Segundo ela, o seminário tem como principal foco discutir a necessidade de levar para as escolas púbicas o processo de envelhecimento e o Estatuto do Idoso. “Vamos usar o termo prevenção. Quando isso passar a vigorar acredito que a Defensoria deixará de ter muito trabalho”, completa.

Para a professora Amélia Tereza Maroux, representante da Secretaria Estadual de Educação, o evento é de grande importância para Secretaria da Educação. “Temos um trabalho muito importante de alfabetização de jovens adultos e idosos através do TOPA”, destaca ela, sobre os trabalhos já realizados pela secretaria nas questões de políticas publicas de inclusão.

Segundo dados da Secretaria da Saúde, o perfil atual dos idosos são mulheres, negras, viúvas, com baixa escolaridade e baixo poder aquisitivo. Para Helena Pataro, representante da Secretaria de Saúde do Estado, discutir sobre implantação de políticas públicas para pessoas idosas é muito mais que uma necessidade. “As maiores concentrações de idosos é onde há o pior índice de desenvolvimento humano”, declara.

Para a Defensora Walmary, a presença da Defensoria Pública, órgão essencial à justiça, é de extrema importância, para levar conhecimento e orientação para as pessoas sobre a atuação do órgão. “Se houver o trabalho em equipe a Defensoria irá trabalhar de outras formas, não só para proteger, e sim orientando e mediando”conclui.