COMUNICAÇÃO

Defensoria participa do IV Colóquio Internacional Saberes e Práticas

29/10/2010 5:13 | Por

A Defensoria Pública do Estado da Bahia participou, na manhã da última segunda-feira, 25, por meio da Escola Superior da Defensoria Pública - Esdep, do IV Colóquio Internacional Saberes e Práticas. O objetivo do evento é discutir temas como gestão do conhecimento e processos de difusão, africanidade e a relação entre a perspectiva multirreferencial e a etnicidade, permitindo maior fortalecimento do respeito à diversidade. O evento acontece até o dia 28 de outubro, no salão nobre da reitoria, paralelamente à I Conferência Internacional de Africanidades e ao I Simpósio Internacional de Multirreferencialidade.

O encontro é promovido pela Rede Cooperativa de Pesquisa e Intervenção em Informação, Currículo e Trabalho (Redpect), da Faculdade de Educação da UFBA (Faced), com apoio do Governo do Estado da Bahia e Doutorado Multi-institucional e Multidisciplinar em Difusão do Conhecimento (DMMDC). O público alvo são professores da rede de ensino, pesquisadores nacionais e internacionais que trabalham com informação profissional no cenário da sociedade do conhecimento. A parceria com a Defensoria Pública visa uma maior atuação no âmbito acadêmico, contribuindo para a educação continuada.

A diretora da Esdep, Maria Célia Padilha, compôs a mesa de abertura e para ela o direito enquanto campo social possui potencial expressivo para dar visibilidade ou invisibilidade aos sujeitos, fatos e valores sociais. "Esse convite promove uma discussão sobre as vias de aperfeiçoamento da nossa finalidade institucional, que tem como incumbência a expressão e o instrumento do regime democrático, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita". Ainda segundo ela, "colocamos em prática a idéia de tornar a Escola Superior não apenas uma ferramenta voltada apenas para dentro da Defensoria, mas também com as necessidades de interface com a sociedade e com os problemas concretos que os defensores estão no dia-a-dia interagindo", afirma a diretora.

Para a reitora da Ufba Dora Leal Rosa, "esse é um espaço de discussão voltado para o respeito à diversidade, permitindo o compartilhamento da multiplicidade de saberes". De acordo com a professora Rosângela Araújo, "é de grande relevância a participação da Defensoria nesse contexto, pois acreditamos que a formação não se dar, apenas, pela Escola. É preciso reunir instituições que atuam na proteção dos direitos humanos, fortalecendo o respeito à diversidade". Concorda com ela, o professor Eduardo Oliveira, que vê nesta parceria a oportunidade de trocar experiências. "É fundamental que a universidade assuma seu papel social tanto na formação como na intervenção da realidade social e, por isso, não podemos pensar sozinho. A parceria da Defensoria no âmbito acadêmico refletirá em toda sociedade", pontua.

A abertura do evento contou ainda com a Orquestra Nzinga de Berimbaus, apresentação de representantes indígenas ressaltando a importância da união dos povos e com a conferência inicial do professor Foe Nkolo, da República de Camarões, falando sobre Africanidades.