COMUNICAÇÃO
Defensoria Cidadã Itinerante chega ao bairro de Valéria
Este foi o quinto bairro atendido em Salvador neste ano pela itinerância da Defensoria Pública
O Centro Social Urbano do bairro de Valéria foi o posto de atendimento da Defensoria Cidadã Itinerante – DCI, na manhã desta sexta-feira, 20. A ação é um projeto da Defensoria Pública do Estado, que promove atendimento jurídico gratuito em comunidades de maior vulnerabilidade social nas diversas áreas de atendimento da Defensoria, entre elas: consumidor, família, cível, idosos, saúde, mediação de divórcio entre outros, inclusive exames de DNA, com coletas feitas na hora. Neste ano foram realizadas 12 ações distribuídas nos bairros da Chapada do Rio Vermelho, Uruguai, Boca do Rio, Águas Claras e Valéria, totalizando até agora, 530 atendimentos.
De acordo com a coordenadora executiva das Especializadas da Capital e idealizadora do projeto, Gianna Gerbasi, por ser um dos bairros mais distantes do Centro de Salvador, Valéria tem um alto índice de população em vulnerabilidade, com grandes demandas dos serviços da Defensoria Pública “Quando resolvemos implementar o projeto a intenção principal era levar nossos serviços a quem tem pouco ou nenhum acesso a eles. É gratificante ver que as pessoas reconhecem que podem contar com a Defensoria para resolver seus problemas de ordem jurídica. Nossa presença no bairro é a garantia da cidadania aos moradores”, ressaltou a defensora pública.
Com a esperança de conseguir a guarda dos filhos depois da separação, o motorista Ronaldo Corrêa Santos, procurou o suporte da Defensoria Cidadã Itinerante: “Esse serviço da Defensoria Pública faz uma diferença e tanto na vida da população carente que não tem condições de ir até a instituição no Centro da cidade em busca de orientação”.
Na DCI, uma outra ação da Defensoria Pública tem a cada realização demanda crescente: a Ação Cidadã Pai Responsável, que neste ano, em todo o Estado, realizou mais de mil exames gratuitos de investigação da paternidade.
Para a desempregada Ana Márcia de Jesus, a DCI facilitou a realização do DNA para o reconhecimento da paternidade de seu neto de cinco meses. “Faz um ano que meu filho faleceu e não registrou o filho; eu quero garantir os direitos de meu neto com esse exame. Com a Defensoria aqui no bairro isso fica mais fácil, porque sem sempre temos condições financeiras para sair e resolver isso, para mim, chega a ser um conforto diante dessa situação”, finalizou a Ana Márcia.
Ao todo foram realizados na manhã de hoje 50 atendimentos, sendo a maioria das demandas para questões de pensão alimentícia e reconhecimento de paternidade. Uma equipe de aproximadamente 20 pessoas, entre defensores, servidores e estagiários, faz a Defensoria Cidadã Itinerante acontecer.