A rebelião no Presídio de Serrinha, no Nordeste baiano, acabou na tarde da última sexta-feira (21) e a Defensoria Pública, através de sua Regional na cidade, acompanhou todas as negociações de perto, feitas por meio da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária. É o que informa a defensora pública Helaine Pimentel. De acordo com ela, todas as decisões tomadas pela polícia foram consultadas à instituição, inclusive a reorganização dos mais de 120 presos para as outras três alas existentes na Penitenciária, já que um dos pavilhões foi totalmente destruído.

Conforme informações da defensora Helaine Pimentel, a Defensoria tem realizado semanalmente atendimentos no presídio, na sala instalada da instituição. Os pedidos são protocolados para benefícios solicitados, como livramento condicional, progressão de regime, remição, comutação, indulto, habeas corpus etc. "O Presídio de Serrinha não tem superlotação, porém a unidade é muito rigorosa, o que é normal. Os presos não aceitavam algumas normas, como a comida, por exemplo. Eles queriam receber comidas de fora, o que não é permitido", falou a defensora, se referindo ao motivo que levou à rebelião. "Eles solicitavam ir para outra unidade por conta de normas como essas", completou.