COMUNICAÇÃO
Defensoria Pública busca agilizar processos na Penitenciária Feminina
Cerca de 70% das famílias de mulheres presas na Penitenciária Feminina não tem conhecimento da documentação necessária que deve ser providenciada pelos seus familiares para agilizar os seus processos. A constatação foi obtida através de ação realizada pela Defensoria Pública, através de visita e atendimentos feitos pela Especializada de Crime e Execução Penal. A coordenadora da Especializada, defensora pública, Rita Orge, esteve na unidade prisional com as internas, nos dias 8 e 9, tendo atendido aproximadamente 40 mulheres.
A defensora, que conversou com cada uma das presas pessoalmente, constatou que muitas delas têm os seus processos parados na Justiça por conta da família desconhecer quais documentos pendentes precisam ser providenciados. No caso das já condenadas, existem outros tipos de pedidos que podem ser feitos para estabelecer mudanças de regime.
"Muitos familiares têm resistência em procurar a Defensoria e essa iniciativa vai ajudar a fortalecer esse contato. A falta de atendimento jurídico e de informações sobre a real situação dos processos faz com que as internas percam a esperança de liberdade", pontua a defensora. Segundo ela, essa iniciativa vai possibilitar estreitar os laços com seus familiares, facilitar o contato com eles, resultando em maior celeridade na busca dos pedidos de liberdade e aproximação da Defensoria com esse público.