O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal – STF, Carlos Ayres Britto, recebeu na última sexta-feira, 8, o Título de Cidadão Baiano, em solenidade na Assembleia Legislativa da Bahia. Representando a Defensoria Pública do Estado da Bahia – DPE/BA, a defensora Paloma Ayres compôs a mesa de autoridades.

Carlos Ayres Britto nasceu em Propriá, em Sergipe, mas a mãe é natural da cidade de Santo Amaro da Purificação, no recôncavo baiano, e a esposa, Rita de Cássia Pinheiro Reis de Britto, de Vitória da Conquista, sudoeste da Bahia. A homenagem foi iniciativa da deputada estadual Fabíola Mansur (PSB) e aprovada por unanimidade pelos parlamentares baianos.

O ministro aposentado já havia sido homenageado pela Defensoria Pública baiana em maio de 2013, durante comemoração pelo Dia Nacional da Defensoria Pública, em "reconhecimento ao seu notório saber jurídico e contribuição ao crescimento social e político da nação". À época, ao receber a Medalha de Honra ao Mérito, Ayres Britto destacou ser a Defensoria Pública instituição mais que essencial à sociedade. "O maior de todos os direitos é o direito à justiça, garantido pela Defensoria Pública, fazendo a democracia presente nas instâncias juridicionais", defendeu.

Além de ter atuado no Supremo, Carlos Ayres Britto presidiu o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), enquanto foi presidente do STF. O novo cidadão baiano já foi eleito um dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2009, pela Revista Época. Oriundo da advocacia, ele ingressou no Supremo em 2003 e foi relator de temas complexos como o uso de células-troncos embrionárias, de aborto legal para fetos anencéfalos, união homoafetiva, cotas raciais em universidades públicas, demarcação de terras indígenas e fidelidade partidária.