Um conflito entre a comunidade de Matatu de Brotas, em Salvador, e o Terreiro de Olga de Alaketu, localizado no bairro, foi criado após uma árvore centenária, que ficava dentro do espaço religioso, cair, atingir cinco casas, vitimar a idosa Vanda Marins Ribeiro, de 62 anos, e ferir quatro pessoas da mesma família. Na segunda-feira, 05, representantes do templo religioso procuraram a Defensoria Pública do Estado da Bahia - DPE/BA, por meio da defensora pública Bethânia Ferreira e do defensor público Felipe Noya, para que a instituição intermediasse o diálogo entre as partes depois do ocorrido."Viemos buscar a Defensoria para tentar encontrar um jeito da gente se comunicar com a comunidade que ficou nervosa a ponto de querer invadir o Terreiro. Estamos procurando meios uma conciliação, uma conversa entre eles e a Justiça", disse a ialorixá da casa, mãe Jocenilda Bispo.

De acordo com a defensora pública Bethânia Ferreira, na segunda-feira, 12, haverá uma reunião entre os moradores do bairro, representantes do terreiro e a Especializada de Direitos Humanos da DPE/BA por meio do seu Grupo de Trabalho de Religiões Afro-brasileiras para mediação do caso. Clique aqui e leia a nota de pesar emitida pelo Terreiro de Olga de Alaketu.