Defensores públicos e servidores analisaram cenário para os próximos 10 anos

Mais uma etapa do Planejamento Estratégico da Defensoria Pública da Bahia – DPE/BA foi realizada nesta quarta-feira, 2, em Salvador. O evento contou com a participação de defensores públicos da capital e do interior, diretores, coordenadores e servidores da instituição. A proposta do encontro foi identificar um possível cenário até o ano de 2025, com desafios potenciais e mudanças que porventura venham a ocorrer nesse período com impacto crítico para a atuação da DPE.

O defensor público geral, Clériston Cavalcante de Macêdo, em sua mensagem de abertura a reunião de planejamento estratégico, salientou a importância do fortalecimento de uma Defensoria Pública melhor para o futuro. "Unidos, podemos construir uma Defensoria mais fortalecida, juntamente com os defensores, os servidores e a população, que é a razão de existir a instituição. O planejamento é importante para que possamos fortalecer o papel da Instituição, pois são nas dificuldades que podemos prever determinadas atitudes e com planejamento podemos minimizá-las", afirmou o defensor-geral.

CENÁRIOS FUTUROS

Pela manhã, com a orientação dos consultores da Brainstorming, os defensores públicos, servidores e colaboradores elencaram prováveis fatos que possam ter acontecido no período de 10 anos e que possam impactar na Defensoria Pública. Entre os cenários apontados, metade foram de um futuro positivo e a outra metade de um futuro negativo.

À tarde, as situações sugeridas foram agrupadas em áreas temáticas e discutidas para identificar a que pode causar mais impacto no futuro da Defensoria Pública. De acordo com Marco Garrido, consultor do Planejamento Estratégico, serão analisadas as variáveis críticas da Defensoria e, no imaginário de um período de dez anos, criar eventos e ações estratégicas que serão repassadas para os peritos para a construção dos cenários prospectivos.

CAMINHOS ESTRATÉGICOS

Para defensora pública Mônica Aragão, que coordena a Especializada de Curadoria Especial, a reunião de trabalho foi muito produtiva. "Nos permitiu estarmos reunidos, defensores de várias classes, interior e da Capital, para discutir a Defensoria daqui a dez anos. Pensar no cenário externo e nos atores que podem nos impactar. Eu achei super válido. Se tivéssemos feito esse planejamento há dez anos atrás não estaríamos vivendo vários problemas que hoje a Defensoria está enfrentando", pontuou.

Com pouco mais de seis meses na instituição e com atuação na comarca de Amargosa, o defensor público Igor Santos considerou que "no momento político institucional que a Defensoria está vivendo é muito importante traçar caminhos estratégicos e construir um novo cenário aos seus assistidos".

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