Em Mar Grande, na ilha de Vera Cruz, desde o último sábado, 26, com sua Unidade Móvel de Atendimento, a Defensoria Pública do Estado da Bahia – DPE/BA encerrou a primeira fase da atuação na tarde desta quarta-feira, 30. A ação faz parte da força-tarefa da Instituição para atender aos sobreviventes e familiares das vítimas fatais do naufrágio da lancha Cavalo Marinho I, ocorrido no dia 24, na Baía de Todos os Santos.

A partir de agora, a Defensoria Pública da Bahia inicia a segunda fase da força-tarefa, realizada em parceria com a Defensoria Pública da União – DPU, na qual os defensores públicos definirão as medidas que serão tomadas em relação ao caso. Uma reunião está marcada para amanhã, 31, às 10h, na sede administrativa da DPE/BA, em Sussuarana.

“Teremos esta reunião de avaliação para que todos os defensores públicos que atuaram nesta primeira fase da força-tarefa possam compartilhar tudo que foi relatado e, a partir daí, decidiremos as ações do próximo passo, como indenização, alvarás, inventários e ações de guardas das crianças que perderam os pais, por exemplo”, explicou a coordenadora executiva das Defensorias Públicas Regionais da DPE/BA, Soraia Ramos.

Durante os cinco dias de atendimento, realizado na Praça da Matriz, os sobreviventes e familiares das vítimas tiveram a oportunidade de relatar aos defensores públicos todos os detalhes da tragédia, foram acolhidos, orientados e também receberam atendimento psicossocial. Ao todo, foram registrados cerca de cem atendimentos.

A Defensoria Pública também disponibilizou para familiares e vítimas do acidentes atendimento através de plantão especial na Casa de Acesso à Justiça I, no Jardim Baiano, em Salvador.