Com o intuito de alinhar estratégias de contingência e combate aos mosquitos Aedes aegypti e albopictus, transmissores da dengue, febre chikungunya e zika vírus, a Prefeitura de Salvador criou o Comitê Municipal de Prevenção e Controle da Dengue. Além da Secretaria Municipal de Saúde – SMS, fazem parte do comitê Defensoria Pública do Estado da Bahia, Procuradoria Geral do Município de Salvador, Conselhos Profissionais de Engenharia – CREA e de Medicina – CREMEB, Embasa, Coelba, Secretaria da Saúde do Estado -SESAB, Polícia Militar, entre outros.

"Acredito que a Defensoria Pública poderá mediar conflitos com os proprietários de imóveis que são focos de dengue, na educação em direitos, na mobilização social da comunidade e na garantia do acesso dos assistidos aos serviços de saúde", disse o subcoordenador da Especializada Cível e de Fazenda Pública, Gil Braga. Para representar a DPE/BA os defensores públicos Gil Braga e Virdálio Neto foram empossados na condição de suplente e titular, respectivamente.

De acordo com Braga, através do comitê os recursos destinados ao enfrentamento da doença serão potencializados, viabilizando uma interlocução com outras áreas do setor de saúde e com outros órgãos intersetoriais para garantir uma resposta oportuna, eficiente e eficaz.

O plano municipal de controle da dengue está estruturado em seis componentes: combate ao vetor, vigilância epidemiológica, apoio farmacêutica, atenção básica, urgência/emergência e gestão.

NÚMEROS
Em 2014, foram notificados 7.338 casos. A análise de incidência (número de casos/100 mil habitantes) demonstra que o município está com 250,9 casos por 100 mil habitantes, abaixo do que o Ministério da Saúde considera como alta incidência (acima de 300 por 100 mil habitantes). Os distritos sanitários de Salvador que apresentaram maiores incidências foram Boca do Rio, Barra, Cabula/Beiru e Brotas.