Mais de dez conferências livres já foram realizadas até chegar ao momento da X Conferência Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente de Salvador. A Defensoria Pública do Estado da Bahia – DPE/BA participou do evento que aconteceu na quarta-feira, 21, no Centro Batista Educacional Clériston Andrade – CECOM e segue até hoje, 22, durante todo o dia.

A Conferência tem como objetivo geral mobilizar os integrantes do Sistema de Garantia de Direitos, crianças, adolescentes e a sociedade para a construção de propostas voltadas para políticas públicas, fortalecendo as estratégias de enfrentamento às violências e considerando a diversidade.

O evento foi realizado pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente – CMDCA (com mediação do presidente Renildo Barbosa), Secretaria de Política para Mulheres, Infância e Juventude e Prefeitura Salvador. Além disto, também contou com apoio do Fundo das Nações Unidas para a Infância – UNICEF, Centro Comunitário Batista Clériston Andrade – CECOM, Plan International e Rotary Brasil.

A primeira parte da programação, ainda pela manhã, foi composta por: Mesa de Abertura Papo Reto, formada por crianças e adolescentes das Prefeitura Bairro; vídeo com relatos das mães que perderam seus filhos em homicídio; assinatura do ato do Termo de Lançamento do Comitê; mesa intitulada de Quem Faz Acontecer com representantes dos Órgãos Públicos; e apresentação cultural.

A coordenadora da Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, Gisele Aguiar, participou da mesa Quem Faz Acontecer e comentou sobre as conferências: “É possível obter dados relativos às principais demandas e conhecer melhor a real situação do município, as políticas voltadas para as crianças e adolescentes, assim como, a estrutura dos serviços públicos e programas de atendimento. Com a identificação das falhas podemos superar os problemas e debater a proteção integral na conjuntura política que vivemos”.

A defensora pública Laíssa Rocha falou como a Conferência Municipal de Direito da Criança e do Adolescente tem o importante papel de pensar a política pública para criança e adolescente da cidade do Salvador: “Por sua vez, a participação desse público é imperiosa. Não podemos definir sobre a vida deles sem que eles opinem. Por isso a abertura com a mesa papo reto com a presença de crianças e adolescentes falando sobre seus anseios representa muito bem qual deve ser o espírito dessa Conferência”.

Além da Defensoria Pública, também participaram da Mesa Quem Faz Acontecer os representantes da Secretaria de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude, do Ministério Público, da Secretaria da Justiça e Direitos Humanos e Desenvolvimento Social – SJDHDS, do Conselho Tutelar, entre outros.