COMUNICAÇÃO
Defensoria Pública participa de mutirão de serviços em Lauro de Freitas
Coordenada pela Secretaria de Desenvolvimento Social e Combata à Pobreza - SEDES, a iniciativa contou com a presença, além da Defensoria, de outras instituições como Ministério Público, Secretaria de Saúde, Secretaria de Promoção da Igualdade - SEPROMI, Secretaria de Políticas para as Mulheres - SPM, entre outras.
"A participação da Defensoria neste mutirão surge da necessidade de orientarmos à população moradora de locais onde existem bases comunitárias do Pacto Pela Vida sobre os serviços da Defensoria e, principalmente, sobre a possibilidade de resolução de determinados conflitos por meio da mediação, ou seja, sem a necessidade da via judicial", esclareceu a defensora pública Andréa Tourinho, que participou da ação.
Segundo a secretária em exercício da SEDES, Mara Moraes, o mutirão reuniu cerca de 130 servidores, 50 voluntários e diversos atendimentos nas áreas de proteção e promoção social como emissão de documentos, atendimento em saúde, Caravana do Lazer, cadastramento para cursos de formação profissional e intermediação de mão-de-obra. No local, os moradores também contaram com avaliação nutricional e aplicação de vacinas, verificação de pressão arterial e testes rápidos de HIV/ Aids.
Base Comunitária
A primeira base comunitária de segurança inaugurada fora da capital foi a de Itinga, em agosto de 2012, com um efetivo de 120 PMs e quatro viaturas para patrulhamento e abordagens. Segundo informações da unidade, em oito meses já houve uma redução de 70% no número de homicídios.
A unidade de segurança integra o Pacto Pela Vida, programa de Estado criado pela Lei nº 12.357 de 26/09/2011, que apresenta um novo modelo de política pública de segurança, no qual o foco não se encontra exclusivamente nas ações policiais, mas sim, na conjugação destas com as ações sociais na Bahia. Além da Defensoria Pública, participam ainda do programa o Ministério Público, OAB, a sociedade, os municípios e a União, atuando de forma integrada em ações baseadas na prevenção social, policiamento comunitário e repressão qualificada, entre outras. Até janeiro deste ano, sete bases comunitárias foram instaladas em Salvador (Calabar, Nordeste de Amaralina, Santa Cruz e Vale das Pedrinhas, Fazenda Coutos, Bairro da Paz, Rio Sena) e cinco no interior e Região Metropolitana (Lauro de Freitas, Itabuna, Feira de Santana, Vitória da Conquista e Porto Seguro).