COMUNICAÇÃO
Defensoria Pública participa de Mutirão do Pacto pela Vida
Reunindo diversos serviços, o Mutirão Social do Pacto pela Vida realizado neste sábado, 2, no bairro Capelinha de São Caetano ofereceu aos moradores da região orientação jurídica, emissão de documentos e atividades de cultura e lazer. A ação, que foi promovida pela Câmara Setorial de Prevenção Social do Pacto pela Vida, e coordenada pela Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social – SJDHDS – foi composta pela Defensoria Pública do Estado da Bahia DPE/BA, secretarias estaduais de Segurança Pública, Proteção à Mulher, da Promoção e Igualdade Racial, de Educação, Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Saúde, Cultura, Tribunal de Justiça, entre outras.
Para a defensora pública Walmary Pimentel, toda participação da Defensoria Pública em eventos nas comunidades, seja aos sábados, domingos ou feriados, é de fundamental importância para que a Instituição se faça presente. Principalmente para que a população tenha conhecimento dos serviços prestados e saiba que é um órgão acessível.
"Outro ponto importante desse trabalho é a possibilidade de estarmos esclarecendo que qualquer divergência que haja entre vizinhos ou famílias, a Defensoria busca realizar a mediação. Até mesmo os nossos núcleos multidisciplinares fazem com que algumas situações não precisem ser levadas ao Poder Judiciário", destacou a defensora pública Walmary Pimentel.
Crispim de Jesus Silva, 29 anos, procurou o posto de atendimento da Defensoria Pública durante a ação para buscar ajuda na solução de um problema de saúde. Ele está com o antebraço esquerdo comprometido devido à presença de uma bactéria que se alojou há mais de 10 anos. Sem o tratamento adequado, há o risco de perda do membro. Embora possua todos os exames pré-cirúrgicos realizados no Hospital das Clínicas, de acordo com o assistido, a instituição não concretizou o procedimento marcado para o mês de julho, alegando estar em reforma e sem previsão para conclusão do serviço. "Tenho medo do que possa vir a acontecer comigo à medida que o tempo para a realização da cirurgia vai aumentando. Fica um jogando a responsabilidade para o outro e ninguém no hospital dá um retorno ou previsão de nada. Não esperava que conseguisse achar uma solução hoje e fui surpreendido", disse Crispim.
O caso foi encaminhado para o Núcleo de Saúde da DPE/BA, que analisará a questão e providenciará as medidas cabíveis. Já Willians Aparecido Santos, 37 anos, foi em busca da regularização do pagamento da pensão alimentícia do filho de 6 anos. Segundo ele, o valor pago à mãe da criança é dentro das suas condições financeiras, mas a ex-companheira acha o valor baixo. "Fiquei mais tranquilo depois do atendimento feito pela Defensoria. Pretendo resolver o mais breve possível", disse ele.
Ainda durante a ação, as servidoras Jamile Andrade e Gabriela Lima distribuíram material informativo para a população que compareceu ao evento.