Com o intuito de discutir acerca do atendimento à população trans, aconteceu a sessão temática Diversidades sexuais e de gênero: refletindo o atendimento humanizado à população trans, no auditório da Escola de Saúde Pública da Bahia Professor Jorge Novis, nesta terça-feira, 17. O público foi formado por profissionais e estudantes da área de saúde.

Em pauta, um dos debates realizados foi sobre a importância do reconhecimento do nome social, o que já é aderido pela Defensoria Pública através de uma placa na triagem de atendimento escrita: “Como você gostaria de ser chamado?”. Recentemente também foi aprovada decisão no STF acerca da possibilidade de alteração de registro civil sem mudança de sexo, o que pode ser conferido clicando aqui.

A subcoordenadora da Especializada de Proteção aos Direitos Humanos da DPE/BA, Eva Rodrigues, comentou que o atendimento humanizado deve ser em todos os espaços, inclusive na saúde. A defensora pública acredita que o respeito começa pelo nome social, visto que isto já é um obstáculo ao acesso desta pessoa à saúde.

“O que espero, é que vocês possam ser potencializadores e propagadores deste conhecimento”, finalizou a subcoordenadora Eva Rodrigues realizando um pedido ao público da área de saúde.

Também participou do evento o assistente social Ailton da Silva Santos, que é especialista em Gênero e Sexualidade, doutor em Saúde Pública e coordenador do Ambulatório para Travestis e Transexuais no Centro Especializado em Diagnóstico, Assistência e Pesquisa (CEDAP/SESAB); a promotora de Justiça e coordenadora do Centro de Apoio dos Direitos Humanos do Ministério Pública da Bahia  – MP/BA, Marcia Regina Teixeira; o fotógrafo e ativista trans João Hugo e a presidenta da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais Intersexos – ABGLT, Symmy Larrat.