COMUNICAÇÃO
Defensoria Pública promove reunião para discutir educação bilíngue para surdos na Bahia
As defensoras públicas da Especializada de Direitos Humanos, Fabiana Almeida e Melisa Teixeira, ouviram dos representantes desta comunidade, relatos de que uma única disciplina de libras, com carga horária reduzida, é insuficiente. Os alunos de pedagogia se formam sem saber libras e sem conhecer a cultura surda.
Para a comunidade de surdos, ao invés de serem implantadas escolas de educação tradicional municipais (1ª a 9ª série) e estaduais (ensino médio), que ofereçam aulas em libras, o ideal é que fossem implementadas escolas bilíngues, onde a primeira língua que se aprende é libras, por ser a primeira língua da comunidade surda. Em seguida, todas as aulas seriam dadas em libras e não através de intérpretes. A maior dificuldade é que não há professores das diversas matérias, tais como português, matemática e história capacitados em libras. No entanto, com a criação das escolas bilíngues, tais profissionais seriam incentivados a aprender libras.