COMUNICAÇÃO

Defensoria Pública realiza abertura dos resultados de exames de DNA em Palmeiras, Rodelas e Abaré

08/08/2018 11:43 | Por Amanda Santana - DRT/BA 5666

Mais de 80 coletas deram positivas, somando as três cidades

O mês de agosto começou com a Defensoria Pública do Estado da Bahia – DPE/BA levando esperança aos que esperavam ansiosamente por uma resposta. Isto porque, a Unidade Móvel de Atendimento – UMA, esteve nos municípios de Palmeiras, Rodelas e Abaré, nos dias 1, 2 e 3 respectivamente, para levar os resultados dos exames de DNA realizados, a serem abertos pelos solicitantes.

Um total de 1.954km foram percorridos durante este trajeto, que teve o acompanhamento da defensora pública Guiomar Silva Fauaze Novaes e do servidor público Marcos Silva. Dez coletas positivas foram abertas em Palmeiras, 35 em Rodelas e 36 em Abaré.

Algumas histórias perpassam anos e têm final feliz. É o exemplo do suposto pai P.P.N, que se envolveu com a genitora, quando ainda era adolescente. Há uma década a genitora faleceu, deixando o filho, J.O.S, com 17 anos, quando então o mesmo foi criado pelos avós maternos.

Porém, a mãe antes de falecer informou ao filho que o pai era P.P.N. Como a família não tinha condições financeiras de realizar o exame, aguardou a UMA comparecer em Rodelas, no dia 08 de março deste ano. O exame deu positivo e dez anos depois, P.P. N, agora com 43, e J.O.S, com 27 anos – que já é pai de um garoto -, foram com destino ao cartório para registrar o nome do pai no documento do filho.

Outras histórias perpassam distâncias, mas também têm final feliz. Em Abaré, a adolescente K.S, nascida em 27 de março de 2003, sempre quis conhecer o pai. Desta forma, o suposto genitor, veio de Pernambuco apenas para realizar o exame de DNA e esperar o resultado. Após ser constatado, a DPE/BA imediatamente fez o termo de reconhecimento e K.S, passou a se chamar K.S.G.S, com o sobrenome do pai registrado no cartório em Pernambuco.

Também foram feitas aberturas de exames de DNA nas comunidades indígenas de Rodelas e Abaré. E um caso que chamou atenção foi do indígena C.M.S.P, que soube que era pai do bebê D.S e, segundo o genitor, saiu feliz com o documento para já correr atrás do reconhecimento, bem como da pensão alimentícia da criança, que passará a se chamar D.S.P.

O Centro de Referência e Assistência Social – CRAS e o Conselho Tutelar de Rodelas auxiliaram a Defensoria notificando aos interessados para que fossem realizar a abertura dos exames.