COMUNICAÇÃO
Defensoria Pública realiza audiência para discutir situação da população do Centro Antigo
Representantes de diferentes órgãos da Prefeitura e do Estado, como IPAC, IPHAN, CONDER, SEDUR, entre outros, além das associações de moradores e comerciantes locais, foram convidados a debaterem questões relativas à inclusão deste grupo populacional nas políticas públicas voltadas à infraestrutura, moradia digna, geração de emprego e renda nesta região.
"Queremos ouvir o que os moradores e comerciantes desta região têm a dizer sobre o projeto de requalificação desta área em andamento e principalmente, o que os órgãos competentes, como Conder, Sedur e Secult, entre outros, pensam para estes espaços e grupos. Uma coisa é certa: essas pessoas querem permanecer nesta região, onde moram, trabalham e estudam. Uma região com a qual possuem um vínculo prfundo", destacou a defensora pública Melisa Teixeira.
De acordo com o Plano de Reabilitação Participativo do Centro Histórico de Salvador (CAS) - documento produzido pelo governo do Estado em parceria com a Unesco - a revitalização da área restrita ao Pelourinho, ocorrida na década de 92, fez da região um dos maiores destinos turísticos do país, graças à riqueza de seu patrimônio artístico e cultural. No entanto, tal intervenção não contemplou a sustentabilidade econômica, social, urbanística e ambiental desse sítio. Moradores e comerciantes ainda hoje sofrem com problemas como falta de segurança, saneamento, rede viária, limpeza pública, desemprego, marginalidade, prostituição, violência e comércio de drogas.
A área do CAS é composta pelo Centro Histórico de Salvador, Centro, Barris, Nazaré, Tororó, Saúde, Santo Antônio, Barbalho, Macaúbas, Comércio, Espigão da Liberdade (trecho que corresponde a um conjunto urbano resultante do agrupamento dos bairros Soledade e da Lapinha).